Museu de Campo Mourão receberá visitação noturna nesta quarta; vagas são limitadas

O Museu Municipal Deolindo Mendes Pereira de Campo Mourão terá horário especial de visitação nesta quarta-feira (7), das 19h30 às 21 horas. É que será realizada a primeira edição do projeto “Uma Noite no Museu”, pela Fundacam (Fundação Cultural de Campo Mourão). As vagas são limitadas a 15 pessoas, sendo que a inscrição deve ser realizada de forma on-line, enviando e-mail ao museu.

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Com esse projeto, a Fundacam tem a intenção de possibilitar à comunidade democratização no acesso a esse patrimônio histórico e cultural do município, com horários alternativos de visitação. O grupo passará pelas 12 salas expositivas presentes no local, assim como poderá apreciar duas exposições temporárias dos renomados artistas plásticos Alfredo Andersen e Bernardo Matos.

Em função do interesse demonstrado pela população, o projeto foi pensado e será colocado em prática agora, pretendendo ser estendido para outras noites. “O mourãoense gosta do seu patrimônio histórico e de usufruir do seu espaço. Essa é uma resposta que queremos dar. Agora, uma vez por mês temos uma noite no museu”, informou o secretário de Cultura, Roberto Cardoso. Para o coordenador do Museu, Jair Elias, a participação no projeto é uma chance de vivenciar uma experiência única, explorando o acervo cultural local em um ambiente noturno especial.

Serviço

Conforme informou o secretário, ainda há vagas, e interessados podem se inscrever enviando um e-mail para o endereço: [email protected]

Novo projeto de exposição

Recentemente, o museu passou por uma ampla reforma, ficando indisponível para visita por aproximadamente 6 meses. A revitalização do espaço não foi apenas física, pois também foi feito um novo projeto de exposição, com um espaço moderno e mais inclusivo.

Com isso, o museu contempla, atualmente, não só pioneiros, mas também pessoas anônimas que ajudaram a construir a cidade. Em entrevista recente à TRIBUNA, Jair Elias mencionou algumas das figuras que também passaram a ser representadas: “Nós temos uma travesti, os negros, os trabalhadores anônimos e os povos indígenas”.
Além disso, o museu também passou a contar com uma sala de música, em que os visitantes podem comparecer no local para ouvir canções e jogar xadrez, por exemplo. “Então, é um museu agora mais inclusivo. Ele deixa de ser um espaço só de coleções e, basicamente, das famílias pioneiras, para contar a história da cidade desde os primeiros mourãoenses, que são os povos indígenas”, complementou, reforçando que esses povos ganharam duas salas grandes.

Entre as peças expostas no espaço cultural, há uma com mais de 10 mil anos que foi encontrada na região e uma sala só com obras de arte, como pinturas e esculturas. O local também conta com uma quantidade expressiva de artefatos dos primeiros mourãoenses. Existe, ainda, uma imagem sacra, que chegou ao município com a tradicional família Pereira, em 1903.