Região soma 531 notificações de dengue; duas cidades têm suspeitas de chikungunya e zika

Boletim semanal da dengue publicado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa/PR), confirmou mais dois casos de dengue na região de Campo Mourão, aumentando agora para 9, o acumulado referente ao novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto. Os novos casos foram registrados em Ubiratã e Fênix.

De acordo com o boletim, as confirmações da doença pela região são em Barbosa Ferraz (2); Campo Mourão (1); Engenheiro Beltrão (1); Fênix (1); Goioerê (1); Roncador (1); Ubiratã (2). Há ainda 62 casos prováveis de pessoas infectadas. Já as notificações somam 531. O boletim aponta ainda para dois casos suspeitos Febre Chikungunya nas cidades de Barbosa Ferraz (1) e Campo Mourão (1), que também tem uma notificação de zika. Ambas as doenças são transmitidas pelo Aedes Aegypti.

As notificações por cidades são: Altamira do Paraná (2), Araruna (10), Barbosa Ferraz (148), Boa Esperança (9), Campo Mourão (129), Corumbataí do Sul (3), Engenheiro Beltrão (7), Farol (2), Fênix (4), Goioerê (23), Iretama (8), Janiópolis (3), Juranda (10), Mamborê (4), Moreira Sales (9), Peabiru (29), Quarto Centenário (1), Quinta do Sol (23), Rancho Alegre D’Oeste (1), Roncador (19), Terra Boa (1), e Ubiratã (86).

Comparado a períodos anteriores, os casos de dengue se mantêm estabilizados na Comcam. A falta de chuvas pode estar contribuindo. Além disso, os municípios também têm feito a sua parte, intensificado ações de combate ao mosquito vetor da doença. A recomendação à população é que mantenha os cuidados de prevenção, como, principalmente, evitar água parada. Até o momento não há óbito ou registro de complicações mais graves por dengue na região de Campo Mourão.

De acordo com o boletim da Sesa, o Paraná acumula 613 casos confirmados de dengue no atual período sazonal, 61 casos a mais que na semana passada. Até o momento, 298 municípios registraram notificações de dengue. Destes 109 confirmaram a doença, sendo que 79 municípios apresentam casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência.

Segundo informações do boletim, os sorotipos Denv1 e Denv2 circulam no Paraná, mantendo a mesma tendência observada no período epidemiológico anterior. O Informe também ressalta que há risco climático alto para proliferação do vetor transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya nas regiões litorânea e noroeste. Por isso é importante que a população esteja atenta na eliminação de focos do mosquito.