Retorno das aulas presenciais completa um mês com avaliação positiva do NRE

O retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino completou um mês com avaliação positiva pela chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Campo Mourão, Ivete Keiko Sakuno Carlos. Segundo ela, desde o início das aulas, em 21 de julho, não houve infecção entre os alunos ou profissionais de educação no interior das escolas, na área de abrangência do núcleo. As atividades acontecem no modelo híbrido, ou seja, presencial e remoto.

A vacinação dos profissionais e o rígido protocolo de biossegurança adotado pelas escolas são considerados por Ivete as principais causas para o sucesso do retorno das aulas presenciais sem qualquer problema até o momento. “A avaliação é muito positiva. Um retorno de grande importância. Todos sabemos o grau de vulnerabilidade dos nossos alunos, a violência que aconteceu e está acontecendo durante este período de pandemia. O ponto de referência das nossas crianças e alunos é a escola”, destacou. “Além disso tem também a questão da alimentação e principalmente a aprendizagem deles”, complementou.

O Núcleo de Educação de Campo Mourão tem aproximadamente 20 mil alunos matriculados, dos quais 10 mil, ou seja, 50%, estão participando das aulas presenciais. O aumento do número de estudantes na sala de aula acontece de forma gradativa, considerando a queda dos números da Covid-19. “Antes o distanciamento de um aluno para outro era de 1,5 metro, mas a Secretaria Estadual de Saúde fez análise do atual cenário que estamos vivendo e diminuiu para 1 metro. Isso possibilitou mais alunos por salas”, argumentou.

Ivete falou que os protocolos de biossegurança vêm sendo seguidos à risca em todas as escolas, como uso de máscaras dos alunos e professores, distanciamento, e utilização de álcool em gel. O mesmo esquema de segurança acontece no transporte escolar. “Uma equipe do Núcleo coordena junto com a equipe das escolas o cumprimento do protocolo que é seguido à risca”, garantiu.

Ela comentou que os alunos podem comparecer com tranquilidade às escolas, assim como os pais podem ficar seguros em casa. “Todas as escolas estão realmente preparadas”, ressaltou. Ivete lembrou que os estudantes que não estão participando das atividades presenciais continuam tendo a opção de ensino remoto. “Orientamos os pais que não mandem somente aqueles que tem algum problema de saúde que impeça de ir”, argumentou, ao reforçar aos pais e responsáveis a importância de permitirem o retorno dos seus filhos à sala de aula. “A escolaridade é que vai fazer com que o aluno tenha uma vida melhor”, falou.

Educação com segurança

As escolas estão prosseguindo com o modelo híbrido após o recesso de julho junto ao rígido protocolo de segurança para prevenção da Covid-19. Entre as medidas estão: distanciamento de 1 metro entre os estudantes, disponibilização de álcool em gel, além de reforço na obrigatoriedade do uso de máscaras. Também está sendo aferida a temperatura de alunos e funcionários na entrada do colégio. Distanciamento, uso de máscara e aferição de temperatura também são regras dentro do transporte escolar.

Na página Aulas Seguras 2021, a comunidade escolar encontra importantes orientações sobre o funcionamento das escolas para o ano letivo de 2021, com perguntas e respostas frequentes, uma cartilha com os principais procedimentos de biossegurança, cartazes com dicas para os estudantes e também o termo de compromisso para os pais e responsáveis que desejam o retorno presencial de seus filhos.

O retorno presencial deve ser ampliado para mais alunos conforme os indicadores da Covid-19 caem, mas não é obrigatório. Pais, mães ou responsáveis legais que desejem o retorno dos estudantes devem assinar um termo de autorização a ser entregue na instituição de ensino. Os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto via Google Meet e também pelas plataformas digitais do Aula Paraná, na TV aberta e no YouTube, além do kit pedagógico impresso. A Secretaria da Educação monitora casos de Covid-19 nas escolas, em cumprimento às resoluções e orientações das autoridades sanitárias e para manter os colégios como ambientes controlados e seguros.