Até breve, fim de uma; e esta coluna

“Foi um privilégio escrever neste espaço por cinco anos.
(…). A coluna curta, em formato estreito, fez-me um aprendiz”.
Marcos Lisboa

Foi com imensa surpresa que, leitor assíduo da Coluna dele, li o último texto no domingo passado. Intitulado ATÉ BREVE, o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (2003-2005) tinha um espaço aos domingos no Jornal Folha de São Paulo.

Entre outras importantes reflexões que ele fez sobre a Coluna, cito: “Deve-se moderar a quantidade de argumentos e evitar ironias ou ambiguidades. O ideal é deixar claro de saída o tema da coluna, mas o fato de ser curta permite a brincadeira de explicá-la na última frase”.

Só então me lembrei, lendo o fim daquela Coluna, que esta aqui, um dia antes, 10 de julho, completou 33 anos!

Lembrei de escrevê-la, mas não de mencionar o aniversário da Coluna.

Bem, se até o colunista esqueceu, evidentemente que o escrevinhador só poderá – e devo desde já – registrar o fato para agradecer efusivamente a cada cara leitora, a cada caro leitor: obrigado!

São 2161 publicações, a contar com a de hoje e as 44 apenas deste ano.

No caso desta Coluna, o “até breve” é até o próximo final de semana, desejo.

Fases de Fazer Frases (I)

Mais errado é achar que tudo só pode dar errado.

Fases de Fazer Frases (II)

Mais certo é achar que tudo só pode dar certo.

Fases de Fazer Frases (III)

Uma palavra basta, se tiver o ponto final.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)

Amplamente noticiado, o vereador Sidney Ronaldo Ribeiro, o Tucano (PSD), foi preso não operação do GAECO – Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado. A primeira notícia, após a busca e apreensão na Câmara de Vereadores de Campo Mourão, o nome do vereador não tinha sido informado pela operação. Pelas redes sociais muitas pessoas se precipitaram, ao criticar a imprensa como se ela não quisesse divulgar o nome do vereador preso. Na verdade, o GAECO só veio informar horas depois.

Tucano alega inocência. O presidente Jadir Pepita (Cidadania) declarou, o caso está com o Jurídico da Câmara. Enfim, nome “foi dado aos bois”, melhor, a ave.

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

Espera-se, semana que vem, a vacinação recomece em todo o Brasil. No Paraná ela parou em muitas cidades. Sem novidade, registrar a demora.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)

A CPI no Senado sobre a compra de vacina é célere, ao menos nos depoimentos. Não faltam picadas.

Farpas e Ferpas

O homem para, o tempo, não.
O relógio para, o tempo, não.
Sim, o tempo não para.

Reminiscências em Preto e Branco (I)

Na Coluna anterior – DOUTOR RENATO, A ESTRUTURA SOCIAL, CONCRETO – referenciava a morte (dois de julho) do ex-prefeito Renato Fernandes Silva, o 13º prefeito de Campo Mourão. Por razões absolutamente de falta de espaço no domingo passado, cabem hoje duas observações sobre a lista de prefeitos. Até o doutor Renato, e a considerar que não existia a reeleição para o cargo, o Município só foi governado por pessoas diferentes, ou seja, sem repetir nomes.
Justamente depois do doutor Renato, é eleito (14º) Augustinho Vecchi (1977-1983). Embora não tenha sido eleito, Augustinho assumiu o cargo de prefeito no lugar de Rosalino Salvadori (10º prefeito). Rosalino foi vice e se tornou prefeito devido à renúncia do doutor Milton Luiz Pereira, (1963-1967), que foi o nono prefeito.
Mas Rosalino renunciou também, e o então presidente da Câmara de Vereadores assumiu a prefeitura (1968-1969): Augustinho Vecchi.
E o que tem a ver o doutor Renato com o 15º prefeito, (1983-1989), o professor José Pochapski? É algo que dificilmente irá se repetir. Os dois – Renato e José – nasceram na mesma cidade, Prudentópolis.
Outro fato peculiar, o professor José foi prefeito por seis anos. Ele foi eleito para quatro anos de mandato, mas ficou mais dois devido a prorrogação de mandatos determinada pela ditadura militar – o golpe de 64.

Reminiscências em Preto e Branco (II)

A propósito do subtítulo acima, Augustinho Vecchi foi eleito para ser novamente prefeito mourãoense, o 16º, tendo governado de 1989-1993. Vecchi detinha, até então, a condição de ter mais tempo ocupado o cargo de prefeito (três vezes).

Porém, com a reeleição do atual prefeito Tauillo Tezelli, (2017-atual), Tauillo foi o 18º prefeito e o primeiro reeleito com a nova lei que permite a recondução ao cargo por uma vez seguida (1997-2005). O atual prefeito é a 21ª gestão, sendo que no total Campo Mourão teve 18 prefeitos nos 74 anos de emancipação político-administrativa.
Augustinho é o ex-prefeito de mais idade entre os vivos, ele tem 87 anos. E continua plenamente acompanhando a política mourãoense.

José Eugênio Maciel | [email protected]