Atentos detentos

“Quanto mais preso ao celular, mais dependentes e presos a ele estaremos,
além de dispersos do mundo ao redor”.

É notório a dependência que se tem no Brasil em relação ao telefone móvel, que aqui desde que surgiu, ganhou o apelido de celular.

Pode-se esquecer tudo, como os comprimidos de uso contínuo, máscaras, aniversário de alguém da família.

Mas o que não se esquece, de modo algum, é o celular. Até aí, não chega a ser problema. Problema é que toda a atenção é para com ele, vidrado na tela.

Hora do almoço ou de outro alimento as pessoas, mesmo assim, dão atenção ao celular, mastigam, deglutem a cada sinal de uma nova mensagem. E disparam a enviar tudo o que consideram legal.

Se não definitivamente, ainda, dialogam com os olhos tendo em mãos o celular. Pais parecem já terem desistido de advertir filhos de todas as idades para dar um tempo.

A batalha parece estar perdida.

Acidentes de trânsito já levaram e levam a morte porque tinha quem estivesse dirigindo e fazendo uso do celular. Gente que também atravessa na faixa sem olhar para os carros, pois o celular é o mais importante, quem sabe até mesmo lá no céu.

Outros não desgrudam dele até para dormir, ficam 24 horas conectados.

Claro que existem aspectos altamente positivos do celular, mas somente em últimos casos, não é mesmo?

Como crescem as reclamações a respeito da falta de atenção que se dizem não ter, aquela conversa, escutar um familiar, amigo, dialogar sem meios, barreiras que façam a essa tal intercomunicação.

Ainda que quem usa o celular consiga prestar atenção ao interlocutor, mesmo assim é deselegante, não são modos educados enfim.

O celular não é oxigênio, mesmo quando se sente falta de ar por não usar o aparelho móvel. Não precisamos respirar por aparelhos. .

Frases de Fazer Frases (I)
A natureza é humana, o homem muitas vezes, não.

Frases de Fazer Frases (II)
Descobrir-se é ser o que é ou deveria ser.

Fases de Fazer Frases (III)
Perca tudo, menos a dignidade. Se ela for perdido, difícil será encontrá-la.

Olhos Vistos do Cotidiano (I)
O pior já passou e o fraternal amigo Ely Rodrigues Daniel foi submetido a uma cirurgia no coração, após sentir-se muito mal. Agora é se cuidar com a recuperação. Ely Rodrigues é um dos mais tradicionais e competentes comunicadores radiofônicos, daí resulta a enorme repercussão gerada assim como a falta sentida por ter ficado afastado dos microfones da Rádio T.

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Não restando alternativa a não ser a demolição, a Casa de Apoio aos Doentes de Câncer de Campo Mourão (Vila Rio Grande) não está mais fazendo a entrega de cerca de 100 marmitas para os familiares dos doentes. A entidade está a procura de um outro local para, o quanto antes, retomar as atividades.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
Relativo ao subtítulo acima, muitos pacientes que vêm da região para serem atendidos pelo CISCOMCAM – Consórcio Intermunicipal de Saúde, vindo de ônibus, já debilitados, uma parte dos pacientes ficam o dia inteiro, apenas aguardando o regresso do ônibus, situação desconfortável, mesmo quando atendido a tempo pelos médicos.

Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)
Depois de alguma celeuma, quanto ao direito de os pais poderem educar os filhos domiciliarmente. A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o citado projeto, que, portanto, virou lei.
Mas teve vida curta. O Tribunal de Justiça do Paraná, pela unanimidade dos desembargadores, sentenciaram, a “lei” é ilegal, por ser de competência federal legislar sobre a matéria.
Assim sendo, os deputados federais, se fizeram, os deveres de casa estão errados.

Olhos, Vistos do Cotidiano (VI)
Muitos são ainda os ciclistas que não fazem uso de qualquer equipamento de proteção, dificultando a noite, por ele e a sua bicicleta, não terem tintas luminosas, o que auxiliaria e muito que todos pudessem serem vistos. Tem quem ache, os ciclistas ser cafona usar proteção para a cabeça e roupas adequadas.
Cafona é corpos estendidos no asfalto? O sinal seria fúnebre?

Farpas e Ferpas (I)
Não importa se aos poucos se aprende. Importa é o muito.

Farpas e Ferpas (II)
Ainda que se improvisa, um aviso visa. Visa o aviso, até de improviso.

Farpas e Ferpas (III)
Tem quem não pegue nada para ler. Mas sem leitura, ela é que pega.

Farpas e Ferpas (IV)
Antes de perguntar a alguém, pergunte a si mesmo.
Talvez evite perguntar ao outro.

Reminiscências em Preto e Branco (I)
O que o tempo não leva, deixa. Cabe-nos saber o que fazer com ele, ainda que nem sempre tenhamos tempo.

Reminiscências em Preto e Branco (II)
Na tardança na vida, a experiência é o que conta e desconta.

José Eugênio Maciel | [email protected]