…do povo, pelo povo (…). De quem é tais palavras?
“O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos,
mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram”.
Abraham Lincoln
As palavras foram pronunciadas em menos de dois minutos. O 16º presidente dos Estados Unidos, mais do que registro histórico de um governo que acabou com a guerra civil de secessão, tornava-se grande estadista, um dos mais lembrados pelos estadunidenses.
O discurso completará 159 anos no mês que vem, 19 de novembro de 1863, ao evocar a necessidade impostergável da união de todos os estados, então divididos entre abolir ou defender a escravidão naquele país. Abraham Lincoln teve papel essencial na nova coesão da paz.
Ele definiu o fim da guerra civil com o nascimento da igualdade. A nação unificada, e que não mais os poderes se sobrepusessem ao “governo do Povo, Pelo Povo, para o Povo”.
O discurso na cerimônia no Cemitério Nacional de Gettysburg, invocou que os Estados Unidos novamente estavam unificados, como nação.
Princípio, lição e inspiração, “do povo, pelo povo e para o povo”, o conteúdo infundiu a Constituição Federal do Brasil, no Artigo 1º, Parágrafo único: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”.
O enunciado discurso do estadista Lincoln, além de não ser esquecido, é premissa e inspiração que caracterizam o conteúdo e a prática atual de uma Nação que bem faz, cotidianamente e através do povo, uma irretorquível amostra de democracia.
O Brasil é que carece, ainda, de tornar o referido Artigo 1º um comportamento acessível a todos, desde o conhecimento e o que significa esse “do povo, para o povo e pelo povo”. E ao povo não bastará jamais apenas votar, pois a democracia requer a participação de todos, em todos os sentidos
Sobre o discurso de Abram Lincoln – a íntegra está gravada no Memorial que leva o nome dele, em Washington, DC, é oportuno transcrever o trecho:
“Cumpre-nos, antes, a nós, os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão notavelmente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós, os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem a uma maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação, com a graça de Deus, renasça na liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da Terra”.
Fases de Fazer Frases (I)
Quem não gosta da política, dá mais gosto em quem gosta.
Fases de Fazer Frases (II)
O que não é medido não é comedido.
Fases de Fazer Frases (III)
Criatividade.
Cria atividade.
Cria ativa idade.
Crio ativo a idade.
Fases de Fazer Frases (IV)
Liberdade, palavra que deve estar souta e à souta.
Fases de Fazer Frases (V)
Quem sempre vive o que não é, morre a traição pelo próprio ego.
Olhos, Vistos do Cotidiano
Dúvida comum é se o eleitor poderá votar no segundo turno, quando não votou (e sem justificativa) no primeiro. Sim, normalmente, independentemente do primeiro.
Farpas e Ferpas (I)
No caminho da escola existem desvios que levam à ignorância.
Farpas e Ferpas (II)
Quem dá mais valor no voto é o eleitor. Se o vender, ele não vale mais nada.
Reminiscências em Preto e Branco (I)
Sendo o assunto que abre esta Coluna hoje, é oportuno mencionar o famoso preceito do presidente estadista (1861-1865) Lincoln. No Brasil teve época que foram feitos cartazes com tais dizeres, considerado uma importante lição.
“Não criarás prosperidade se desestimulares a poupança. Não criarás estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado. Não evitarás dificuldades financeiras se gastares mais do que ganhas. Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.”
Reminiscências em Preto e Branco (II)
No passado tudo está no lugar, menos minha memória.
Reminiscências em Preto e Branco (III)
Tardança do tempo, a pessoa é mais experiente, não só a dela, e sim com o tempo.
Reminiscências em Preto e Branco (IV)
Volta ao passado.
Volta do passado.
Se volta, passo.
Se voltado, passado.
Reminiscências em Preto e Branco (V)
Sorver o tempo é absorver as horas.
José Eugênio Maciel | [email protected]