O papel do jornal de papel
Todos os nossos jornais têm portais e não queremos perder o bonde da história
com as mudanças que acontecem de forma muito rápida. Penso ainda que
o jornal impresso ainda tem uns 20 anos de vida, no mínimo.
Nery José Thomé – presidente da ADI-PR – Associação dos Jornais Diários do Paraná
Qual o caminho a seguir? Foi uma das indagações do Seminário O momento do jornal e seu futuro, promovido pela ADI-PR – Associação dos Jornais Diários do Paraná, realizado em Curitiba dia 26, com intuito de refletir o futuro dos jornais impressos.
Transcrito acima, Nery José Thomé, intermediador do debate, crê, o jornal de papel existirá por pelo menos 20 anos. Cabe ressaltar, acrescentando ao argumento dele, há pelo menos 10 anos muitos tinham decretado o fim do meio impresso, sobretudo diário.
Neste espaço fiz abordagens em torno da importância dos meios de comunicação, mesmo ante à concorrência acirrada, cada qual a exigir linguagem própria tão peculiar quanto o próprio meio de informar e narrar a notícia. Mas ainda se nota rádio tentando ser televisão e vice-versa; internet como revista.
Com 29 anos aqui nesta Coluna vivenciei a trajetória da Tribuna do Interior bem como acompanhei outros veículos de comunicação como a pioneira Rádio Difusora Colmeia. Tantos outros surgiram, efêmeros ou se consolidaram na comunicação mourãoense e nas cidades da região.
Eles integram o cotidiano das pessoas e têm contribuído para o desenvolvimento, a maioria atenta e tendo que se adaptar às novas tecnologias e comportamentos. A Tribuna age, se antecipa às transformações. Cultura, palavra-chave inerente ao papel do jornal, ambos imprescindíveis.
Fases de Fazer Frases (I)
Não sobra tempo para jogar fora horas vagas.
Fases de Fazer Frases (II)
Todo o infinito tem começo.
Fases de Fazer Frases (III)
Todo o começo é finito.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Acabou. O jornal Gazeta do Povo deixa de existir depois de cem anos. O grupo já conseguira enterrar outros jornais de papel que incorporou nos últimos anos: Estado do Paraná, Tribuna do Paraná, e em Londrina o Jornal de Londrina que definhou até desaparecer. Hoje, para maquiar o fim, a família Cunha Pereira Filizola, fez uma apresentação com o lero do 'sistema de entrega da informação'. Para não fechar o caixão, a Gazeta do Povo confirma que passa a circular em papel apenas uma vez por semana, aos sábados. A notícia está na Coluna do jornalista Fábio Campana, semana anterior, com imagem da sede do Jornal em Curitiba, quando era retirada a enorme placa Gazeta do Povo.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
O fim da Gazeta do Povo, se não chegou a se arrastar, foi lento e contínuo. Há meses em Campo Mourão deixou de ser o impresso. Neste espaço fiz o comentário quanto a tentativa frustrante da Gazeta ter querido se tornar um jornal de nível nacional, em vão. Embora tenha tentado eliminar a concorrência, ao fundar o Jornal de Londrina para enfrentar a Folha de Londrina, mas sucumbiu, como ao adquirir O Estado do Paraná.
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
Ainda sobre a Gazeta e ao considerar a internet como meio de comunicação, o que faltou a ela foi se preparar para os novos tempos, como fizeram e prosseguem jornais como a Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, eles mantêm o impresso e estão bem articulados com o digital.
Caixa Pós-tal
Fiquei muito feliz em rever a poesia dessa poetisa na sua Coluna, manifestou o poeta mourãoense Oswaldoir Capeloto. Ele se refere à Coluna anterior O FIM DO CORTE É PARA VALER?, nela transcrita o poema da ararunense Julieta de Oliveira (tia Júlia), publicado no Sítio Tá Sabendo, sobre a árvore da casa dela, que, além de belo, veio a calhar com o conteúdo principal deste espaço, a alteração do código de arborização de Campo Mourão, que torna mais rigoroso a sanção para o corte e extração de árvores indevidamente.
Reminiscências em Preto e Branco
A honra alheia só é ofensa para quem não a tem.