Magazine Luiza

O Magazine Luiza anunciou na última quinta-feira, 3, a compra do startup de delivery de comida AiQFome, ampliando a prateleira de serviços para tentar a recorrência de uso de seu marketplace. Com sede em Maringá, o AiQFome atende 350 cidades com uma plataforma de 2 milhões de clientes e 17 mil restaurantes, movimentando cerca de R$ 700 milhões por ano. O valor da operação não foi revelado. Além de atender principalmente cidades menores, com população de 15 mil a 300 mil habitantes cada, o AiQFome tem um modelo distinto dos aplicativos de entrega de comida mais conhecidos, já que o aplicativo é usado apenas intermediar a encomenda e o pagamento das refeições, enquanto a entrega fica a cargo dos restaurantes.

BRDE
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE encerrou o primeiro semestre de 2020 ampliando sua atuação na Região Sul do país, e reforçando o papel de destaque no financiamento do setor produtivo local. Apesar do cenário de incerteza em função da pandemia, as operações contratadas totalizaram R$ 1,3 bilhão. Quando somados às contrapartidas dos próprios empreendedores, os financiamentos viabilizaram R$ 1,6 bilhão em investimentos na Região Sul, crescimento de 12,5% em comparação com igual período do ano anterior. O resultado possibilizou a manutenção ou geração de 29 mil postos de trabalho no período e incremento de R$ 176 milhões/ano em impostos para os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Senar na África
A competência dos produtores paranaenses fez do agronegócio do Estado uma referência para o mundo. Ao longo dos anos, a capacidade exportadora foi além das commodities e o Paraná passou a disseminar, também, sua expertise para outros países. Desta vez, por meio do material didático do Senar-PR, esse conhecimento será difundido no Togo, país da África Ocidental, com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento da agropecuária local. As atividades agrícolas são culturalmente destinadas à subsistência para grande parte da população do Togo, principalmente nas chamadas aldeias rurais, onde vivem grupos que se dedicam à agricultura e à criação de animais. Em janeiro deste ano, o engenheiro agrônomo Natanael Verburg, de Arapoti, visitou uma dessas aldeias, onde está sendo desenvolvido um projeto com ações de assistência técnica e capacitação de recursos.

Pagamentos
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a instituição deverá autorizar o funcionamento do recurso de pagamentos e transferências pelo WhatsApp. “Projetos como estes devem passar por um processo de aprovação. Quando o WhatsApp propôs o arranjo, entendemos que era um arranjo grande. Dissemos que como era grande e tinha várias dimensões, pedimos que entrassem no rito de aprovação como ocorre normalmente. E será aprovado”, afirmou o presidente do BC, em entrevista à rede de TV norte-americana Bloomberg. Segundo ele, a análise do banco envolve a identificação de eventuais problemas que a operação possa trazer em sua implantação no país, tanto no aspecto concorrencial quanto nos direitos dos usuários.

Criptomoedas
Operações com criptoativos realizadas em plataformas no Brasil movimentaram R$ 14,877 bilhões em julho, segundo dados da Receita Federal, mostrando uma alta de 90% em relação ao mês anterior, que movimentou R$ 7,833 bilhões. A quantia é a maior movimentada desde o início da obrigatoriedade da declaração de operações com criptoativos à Receita Federal em agosto de 2019. Em 2020, o valor total movimentado alcançava R$ 66,220 bilhões até julho. No mês, o criptoativo que movimentou maior quantia foi a criptomoeda XRP, também conhecida como ripple, com R$ 6,14 bilhões, seguida pelo tether e pelo bitcoin com R$ 4,17 bilhões e R$ 4,16 bilhões, respectivamente.

Mercado imobiliário
As vendas de imóveis no segundo trimestre de 2020 registraram alta de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019, informou na última sexta-feira, 4, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Foram comercializadas 31.627 unidades entre abril e junho. Os dados apurados pela associação em junho dão conta de aumento de 25% neste ano contra o anterior no número de unidades vendidas por incorporadoras associadas. Foram 12.707 só naquele mês. As vendas líquidas, que excluem distratos, também cresceram 19,3% no mês e 9% no trimestre. Na janela de 12 meses terminados em junho, as vendas líquidas tiveram alta foi de 9,2% contra os 12 meses anteriores.

Exportações de arroz
Em agosto de 2020, o sexto mês do ano-safra 2019/2020, as exportações brasileiras de arroz atingiram 212.623 toneladas base casca, uma alta de 93% sobre o volume embarcado no mesmo mês do ano passado, segundo análise feita pela consultoria Cogo. Além do bom resultado no mês passado, as vendas externas do produto poderão atingir um recorde no ano-safra 2019/2020, superando 2 milhões de toneladas (base casca) e ultrapassando o recorde anterior, registrado em 2010/2011, quando o Brasil exportou 2,09 milhões de toneladas (base casca). As exportações brasileiras de arroz seguiram fortes em agosto, mas ficaram abaixo dos volumes embarcados em maio, junho e julho deste ano, em função da forte alta dos preços internos do produto em casca, que provocou uma perda de competitividade das cotações do cereal brasileiro, quando convertidas em dólares.

CNC e Reforma Tributária
O Conselho Nacional do Café (CNC) tem mostrado preocupação com as discussões sobre a reforma tributária no país, a qual tem potencial para elevar os impostos que o agronegócio já paga. O CNC considera que a PEC 45 sugere a adoção de uma alíquota única de 25% para todos os bens e serviços, sem a possibilidade de qualquer benefício fiscal, eliminando os auxílios atuais sobre insumos e máquinas, elevando consideravelmente os custos de produção. O presidente do CNC, Silas Brasileiro, diz no boletim semanal da entidade que, se a PEC 45 for aprovada como está, “representará um aumento superior a 20% nos custos de produção da cafeicultura na maior parte do cinturão produtor. A elevação da carga tributária também exigirá mais capital de custeio e implicará perda da rentabilidade”.

Carne bovina da Austrália
A Austrália, concorrente da carne brasileira no mercado global, vem perdendo mercado internacional, segundo matéria publicada no último domingo, 6, pelo portal australiano Beef Central. As exportações de carne bovina da Austrália totalizaram 78.021 toneladas em agosto, o menor volume mensal de exportação em meados do ano visto em pelo menos dez anos, informa a Beef Central. “O ponto mais baixo anterior que pudemos encontrar em nossos registros para as exportações de agosto foi 2016. O volume naquele mês caiu para 80.600 toneladas”, observa. As exportações de agosto deste ano caíram 27% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando um déficit de mais de 28 mil toneladas. O número do mês passado foi 12% menor em volume do que as exportações do mês anterior – em julho já foi um mês de fraco desempenho nos embarques, na comparação com o ano anterior.

Exportações da China
As exportações da China em agosto cresceram 9,5% em relação ao ano anterior, embora as importações tenham caído 2,1%, mostraram dados alfandegários divulgados na última segunda-feira, 7. Foi o terceiro mês seguido de crescimento e o ganho mais forte desde março de 2019. O número também superou as expectativas dos analistas de crescimento de 7,1% e em comparação com um aumento de 7,2% em julho. As fortes exportações sugerem uma recuperação mais rápida e mais equilibrada para a economia chinesa, que está se recuperando de uma queda recorde no primeiro trimestre graças em grande parte às medidas de estímulo doméstico. A China registrou superávit comercial de US$ 58,93 bilhões no mês passado, em comparação com a previsão da pesquisa de superávit de US$ 50,50 bilhões e de US$ 62,33 bilhões em julho.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.