???????Deputado usou dinheiro público para turbinar campanha eleitoral em CM

O jornalista Lucio Batista, colunista do site UOL publicou ontem reportagem sobre deputados que usaram dinheiro público para apoiar aliados nas eleições municipais de 2016. Utilizando recursos da verba indenizatória, o chamado cotão vários deputados federais, entre eles, Fernando Giacobo (PR), alugaram aeronaves para se deslocar por diversas cidades de seus estados e, assim, turbinar a campanha eleitoral de candidatos aliados nas eleições municipais de 2016. Entre uma dessas viagens, no dia 26 de setembro, Giacobo alugou uma aeronave por R$ 32 mil para participar de atos eleitorais em Campo Mourão em apoio a ex-candidata, ex-prefeita Regina Dubay (PR) e seu vice, o ex-prefeito, Nelson Tureck (PEN). Uma semana antes, ele já havia fretado outro vôo no custo de R$ 33 mil para região de Cascavel. Dinheiro dos outros é festa!

Um abuso só

Ainda de acordo com informações publicadas pelo jornalista, além de Giacobo, do Paraná, outros 6 parlamentares de outros estados usaram e abusaram do dinheiro público para esta finalidade, somando na campanha eleitoral de 2016 gastos de R$ 288 mil em recursos do chamado cotão. Documentos emitidos pela Câmara e o regulamento interno da Casa proíbem os deputados de utilizar estes recursos para bancar despesas de caráter eleitoral. Cópias das notas fiscais apresentadas pelos parlamentares para cobrar ressarcimento da Câmara estão publicadas na seção de Transparência do site da Casa. Os deputados registraram sua participação nos eventos eleitorais em que usaram a verba pública nas redes sociais. Giacobo negou irregularidades e justificou que no período utilizou rigorosamente a cota para o exercício da atividade parlamentar. E ainda quer tapar o sol com a peneira.

Sindicância vai apurar eventual abuso em desocupação

O prefeito de Campo Mourão, Tauillo Tezelli (PPS), determinou ontem a abertura de uma sindicância para apurar eventual abuso na ação que culminou com a desocupação de um quiosque na última terça-feira (13), na praça do Conjunto Ilha Bela. Na ocasião, dois quiosques foram embargados pela Secretaria de Fiscalização na praça. Um deles, segundo o município, colocado irregularmente, foi removido e levado para o pátio da Secretaria de Obras. O outro, que pertence ao patrimônio público foi embargado por estar, segundo a prefeitura, com a posse irregular.

Indignação e revolta

A remoção do quiosque, onde funcionava uma barraca de caldo de cana, gerou grande repercussão na cidade. Revoltados, muitos moradores contestaram a ação da prefeitura. Familiares e amigos do proprietário do local fizeram um protesto contra a remoção. Após a repercussão do caso, o dono da barraca divulgou documentos que comprovariam a autorização, pelo município, durante administração passada, para funcionamento do comércio. Em nota pública divulgada na tarde de ontem pela assessoria de comunicação da prefeitura, o município reafirmou que a ação foi realizada após comprovação de danos na praça para ligação ilegal de rede elétrica. O prefeito da cidade, Tauillo Tezelli (PPS), disse no sábado em entrevista a Rádio T, que muita gente tirou proveito no caso para polemizar ainda mais a situação. Já as más línguas dizem que Tauillo abriu a sindicância para reparar erro da administração.

Dito e Escrito

Algumas pessoas distorceram a informação sobre minha saída.

José Carlos Laurani, presidente da Santa Casa de Campo Mourão, ontem, à TRIBUNA, ao justificar que sua renúncia à presidência é exclusivamente por problemas de saúde.