Duas mulheres são condenadas por morte de outra detenta acusada de matar crianças

Duas mulheres, identificadas como Karina de Paula Martins e Rubiane Cristina dos Santos, foram condenadas, cada uma, a 21 anos de prisão pelo assassinato, no dia 1º de setembro de 2019, de Gislaine Aparecida de Oliveira, dentro da cadeia pública de Goioerê. O julgamento das acusadas aconteceu nessa terça-feira (6), no Tribunal do Júri, em Goioerê.

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A condenação foi baseada com ação proposta pelo Ministério Público. A Promotoria de Justiça apontou que o crime foi praticado sob tortura, pois as envolvidas forçaram Gislaine a escrever uma carta dizendo que estava cometendo um suicídio. Além disso, laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou para a dificuldade de defesa da vítima durante o assassinato.

O homicídio também teve outras sete acusadas de participação. Elas irão a julgamento em outras datas. As rés foram condenadas com a qualificadora de homicídio triplamente qualificado, fraude processual e participação em facção criminosa. Já que o assassinato teria sido ordenado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), quadrilha que atua dentro e fora dos presídios. A detenta assassinada havia sido condenada pela morte de duas crianças, por envenenamento, no Jardim Universitário.

O assassinato

Gislaine Aparecida Oliveira foi morta no dia 1º de setembro de 2019, na época aos 31 anos de idade. Ela foi encontrada sem vida, enforcada com um lençol dentro da cela onde cumpria a pena. Ela tinha sido condenada a 30 anos de prisão pelo envenenamento de duas crianças no município, em junho de 2009.