Operação contra monitorados por tornozeleira eletrônica cumpriu mandados na região

Mais de 50 policiais militares, penais e civis, fizeram uma operação nesta quinta-feira (1) para cumprir 75 mandados de prisão contra pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica no Estado. Somente na região noroeste foram 19 mandados. Entre as cidades alvos está Goioerê, na região de Campo Mourão. A polícia não informou quantos mandados foram cumpridos no município. A ação foi desencadeada no âmbito da “Operação GPS”, que tem como objetivo prender monitorados que descumprem as regras de uso do equipamento.

A operação foi coordenada pela Secretaria da Segurança Pública (Sesp) e reuniu o Departamento de Polícia Penal, Polícia Militar e Civil. Na região noroeste, além de Goioerê, foram cumpridos mandados em Maringá, Sarandi, Paiçandu, Mandaguaçu, Nova Esperança, Paranavai, Terra Rica, Terra Roxa e Umuarama.

A grande maioria dos alvos é de pessoas que respondem pelos crimes de roubo e tráfico de drogas e, por decisão da Justiça, regrediram ao regime fechado. No entanto, deixaram de cumprir as regras do uso do equipamento e retornarão para o regime fechado para terminar de cumprir a pena. Ou seja, perdem o benefício da tornozeleira eletrônica.

Dentre as ocorrências que geraram os mandados estão, o descumprimento das regras da monitoração eletrônica, rompimento do equipamento, fim de bateria, descumprimento de horários e perímetro permitido, não comparecimento em juízo quando solicitado e até novos delitos em nome deles ou outra condenação que aguardava em liberdade pelo processo.

Participaram da operação policiais penais do Setor de Operações Especiais de Maringá, GSI da Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste, Centrais de Monitoramento e Inteligência da Regional de Maringá e Cruzeiro do Oeste, policiais civis da 9ª SDP (Maringá), 7ª SDP (Umuarama), 14ª Delegacia de Goioerê e policiais militares do 3º Comando Regional da Polícia Militar.

“Ações como essa mostram que se a pessoa infringir as leis sofrerá sanções do Poder Judiciário, vai perder o benefício e será presa. As quatro pessoas aqui da região que foram presas não estavam cometendo nenhum crime, estavam inclusive trabalhando. Mas, em algum momento, descumpriram acordo feito com o Judiciário, não estavam cumprindo as regras estipuladas”, afirmou o delegado Amarantino Gonçalves, que participou da ação.