Um mês após crime, assassino da nora de 16 anos continua foragido

Nesta quinta-feira (10), completou um mês do brutal assassinato da adolescente Patricia Kauane Santos de Mello, de 16 anos. Ela foi morta a golpes de facão pelo próprio sogro, Valdir Mendes Gomes, 48 anos, no dia 10 de novembro, no Jardim Tropical 2, em Campo Mourão. Ela teve braços, pernas e pescoço mutilados pelos golpes.

O autor do crime fugiu para o mato e nunca mais foi visto. “Já pedi a prisão preventiva dele junto a 1ª Vara Criminal, mas por enquanto não há pistas do paradeiro do autor do crime”, disse o delegado chefe da 16ª SDP, Nilson Rodrigues da Silva. 

A filha de Patrícia, de apenas dois anos, presenciou o crime e foi quem pediu socorro aos vizinhos. O corpo tinha respingos de sangue da própria mãe. No dia do crime a menina foi assistida pelo Conselho Tutelar e levada para um lar provisório.

Hermínia Camargo (mãe de coração de Patricia), disse em entrevista  à TRIBUNA que as brigas entre o sogro e nora eram frequentes. O homem queria que ela, o esposo Diogo e a filha saíssem da casa dele. No dia da briga, segundo a polícia, Patrícia chegou a apanhar um machado para se defender, mas não teve chance. Após receber o primeiro golpe, correu mas foi alcançada e derrubada no quintal. Com um dos pés sobre o corpo da moça, o sogro golpeou no pescoço. 

 “Ela sempre reclamava do sogro. Me dizia que ele a chamava de vagabunda. Jogava na cara dela que ali não era a sua residência”, conta Hermínia, ao acrescentar que  por várias vezes aconselhou a jovem que saísse da casa, mas por falta de recursos financeiros ela continuou lá. “É muito triste você criar uma pessoa com tanto amor. E depois ver um homem tirar sua vida como ele fez”, completou Herminia.