Caminhos de Peabiru vira projeto do governo do Paraná
O governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (1º), o projeto Caminhos de Peabiru – Circuitos e Oportunidades, um programa voltado a incentivar o turismo e a cultura no Estado. O coordenador do Projeto, historiador Arleto Rocha, faz parte da comissão estadual de implantação do projeto. As rotas incluem cidades da região e a expectativa é atrair turistas e investimentos.
“Vamos criar um traçado de ponta a ponta do Estado e depois atingir os países vizinhos. Este será um Projeto que eu mesmo estarei a frente: o Projeto Turístico dos Caminhos de Peabiru para o Paraná”, disse o chefe da Casa Civil, Guto Silva, idealizador do projeto no Estado. O escritor e poeta Gilmar Cardoso, que já foi prefeito de Farol e secretário de Comunicação de Campo Mourão, colabora na divulgação do programa.
Arleto lembra que os Caminhos do Peabiru são antigas trilhas com cerca de três mil quilômetros de extensão e oito palmas de largura, utilizados pelos povos nativos e indígenas americanos, que passa por quatro países da América Latina (Brasil, Paraguai, Bolívia e Peru) e por três Estados Brasileiros, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Pelo projeto, o município de Peabiru já foi premiado duas vezes com o Troféu Gestor Público Paraná, uma iniciativa do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado em parceria com a Assembleia Legislativa. O historiador Arleto lembra que na região a precursora das pesquisas e publicação sobre o assunto na década de 90 foi a jornalista Rosana Bond.
“Temos uma riqueza nunca antes utilizada de forma sistemática e organizada. Como um baú de moedas de ouro na mesa de centro da sala de estar, nunca percebemos que poderíamos abri-lo, e valer-se de suas riquezas. Como um fio condutor que une cidades outrora separadas por intraculturas diversificadas. Por meio do turismo histórico, cultural e ecológico atrelado ao esporte concentra-se aí o uso do potencial turístico reprimido do milenar Caminhos de Peabiru”, diz o texto do projeto.
O intuito do programa é fomentar a geração de riquezas, atraindo turistas, estudiosos, o incremento da economia criativa, das redes de serviços na hotelaria e gastronomia. “E tudo pautado por uma tríade de palavras de conceitos e alcances poderosos: a inovação, a sustentabilidade, o pertencimento”, complementa o texto.