Comcam chega a 2.256 casos de dengue de 5.993 notificações

A região de Campo Mourão atingiu 2.256 casos de dengue e 5.993 notificações. Os dados são do informe publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). São 17 casos a mais que o relatório da semana passada. As confirmações foram registradas em 24 dos 25 municípios da região. Apenas Farol continua sem registro da doença.

A cidade de Ubiratã segue com o maior número de casos: 893. Em seguida, aparece Campina da Lagoa, com 832. Campo Mourão continua com 38 confirmações. O atual período epidemiológico teve início em agosto do ano passado e encerra neste mês de julho.

Os casos confirmados na região são em Altamira do Paraná (15); Araruna (1); Barbosa Ferraz (25); Boa Esperança (81); Campina da Lagoa (832); Campo Mourão (38); Corumbataí do Sul (1); Engenheiro Beltrão (3); Fênix (1); Goioerê (11); Iretama (10); Janiópolis (2); Juranda (113); Luiziana (35); Mamborê (6); Moreira Sales (7); Nova Cantu (23); Peabiru (8); Quarto Centenário (2); Quinta do Sol (5); Rancho Alegre D’Oeste (2); Roncador (136); Terra Boa (6) e Ubiratã (893).

Duas pessoas morreram este ano por dengue. A primeira morte ocorreu em Campo Mourão, no mês de maio. A vítima foi uma mulher de 84 anos, moradora do jardim Copacabana. Teve dengue hemorrágica. O outro óbito foi registrado em Roncador. Um homem de 78 anos, que era hipertenso, contraiu a doença e sofreu complicações. A morte foi registrada em abril, mas vinha sendo investigada pela Sesa, que confirmou somente em junho.

O frio intenso dos últimos dias, aliado às ações de equipes epidemiológicas dos municípios, tem contribuído para a redução de casos de dengue na região. Apesar disso, o alerta da 11ª Regional de Saúde é que a população se mantenha em alerta contra a doença, com os cuidados de prevenção. A principal medida contra o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, é evitar o acúmulo de água parada. “Pelo menos uma vez por semana todos devem dar uma geral em seus quintais para evitar água parada”, orientou o chefe da Regional de Saúde, Eurivelton Wagner Siqueira.

Até o momento, o Paraná soma 27.574 casos da doença, em 288 municípios. Do total de casos, 24.415 são autóctones e confirmam que a dengue foi contraída no município de residência. São 92.376 casos notificados, com um aumento de 1.096 registros em relação à semana anterior. As notificações estão em 361 municípios.

“Os números confirmam que o vírus da dengue está circulando no Paraná; reforçamos que a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da doença, é a medida de prevenção mais efetiva para o controle da dengue, zika e chikungunya”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, em nota encaminhada pela Sesa. “O mosquito Aedes aegypti busca os pontos que acumulam água parada para a proliferação, por isso é fundamental que estes recipientes e locais sejam eliminados dos quintais e ambientes internos das residências e também das áreas públicas”, ressaltou.

Criadouros

Segundo levantamento entomológico realizado pela Vigilância Ambiental da Sesa, entre 24 de abril a 30 de junho de 2021, a maior porcentagem de criadouros está em locais passíveis de remoção, como lixo com garrafas e latas descartadas sem as tampas; sucatas e entulhos de construção.

O levantamento destaca ainda que os vasos de plantas com prato, os recipientes de degelo dos refrigeradores, pequenas fontes ornamentais e bebedouros estão entre os principais criadouros do mosquito da dengue.