Município faz recape de trecho que pertence ao estado: “está muito ruim”, diz prefeita

Desgastada por esperar pelo Governo do Estado e preocupada com a segurança dos usuários, a prefeita de Juranda, Leila Amadei (PSD) iniciou por conta própria a execução de trabalhos de recape asfáltica na Avenida Brasil, trecho de prolongamento da rodovia PR-472, pertencente ao Governo do Estado.

O município está fazendo a recuperação apenas dos pontos mais críticos da via, com recursos próprios. Fico muito triste porque estamos usando recursos que poderíamos investir em outras obras para a população. Este serviço é obrigação do Governo do Estado fazer porque é uma rodovia que passa dentro do município. Mas a população e nós também já estamos cansados de esperar, disse Leila.

De acordo com a prefeita as condições de alguns trechos da via está colocando a segurança dos usuários em risco. Segundo a gestora, se fosse para recuperar toda a extensão da avenida o município teria que desembolsar mais de R$ 2 milhões. Não temos condições para isso, ressaltou.

Leila disse que está buscando junto ao Governo do Estado recursos para recuperação total da via. Segundo ela, já existe um procedimento licitatório em andamento desde o ano passado para a obra. Estamos cobrando para que saia logo e os trabalhos contemple toda a via, argumentou.

A atual administração de Juranda vem investindo em recapeamento asfáltico no município. Outras localidades como os bairros São Cristovão, Flor de Liz, Sagrada Família e Bairro Carajás também já foram beneficiados com os serviços.

Terceira idade

Leila lembrou que o município inaugurou no domingo o Centro Recreativo da Terceira Idade. A obra era um sonho do pessoal da terceira idade que vinha solicitando isso há muito tempo. Eles estavam em um espaço muito pequeno, disse a prefeita. O investimento na construção foi de R$ 411 mil, recursos próprios do município.

As obras tiveram início em julho de 2018. O moderno Centro Recreativo denominado de Felicidade Não Tem Idade, tem 330 metros quadrados de construção. Leila lembrou que o antigo prédio onde funcionava o local, também passou por reformas, sendo investidos mais d R$ 29 mil além da compra de móveis (R$ 3,2 mil).