Oito municípios da Comcam recebem equipamentos para combate a incêndios

Pelo menos oito municípios da região da Comcam, próximos a áreas verdes, foram contemplados nesta semana com equipamentos para combate a incêndios. Entre os materiais entregues pelo Governo do Estado estão picapes, sopradores e tanques cisternas equipados com motobomba. Foram contempladas as cidades de Barbosa Ferraz, Engenheiro Beltrão, Fênix, Iretama, Luiziana, Moreira Sales, Quinta do Sol e Roncador.

Esses municípios sofreram em 2024 com grandes queimadas devido a períodos de seca. Para se ter ideia, o número de incêndios ambientais no ano passado na região de Campo Mourão, conforme o Corpo de Bombeiros, teve um aumento de 223% em relação a 2023. Além de áreas de preservação, lavouras também foram destruídas pelo fogo.

Em todo o Paraná, 100 municípios foram contemplados. O investimento é de R$ 22,7 milhões. O material entregue pelo Estado permite aos municípios tanto a ação direta de assistência às localidades com falta de água, quanto para o combate a incêndios, situações típicas quando ocorre diminuição da chuva.

A entrega dos equipamentos foi uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e da Defesa Civil Estadual, reforçando as medidas já adotadas em 2024, quando o Paraná sofreu com um grande número de incêndios. No ano passado, foram registrados cerca de 13 mil casos, mais que o dobro das ocorrências de 2023.

O prefeito de Quinta do Sol, Leonardo Romero, destacou que os materiais são necessários para combate a incêndios. “Ano passado toda região viveu um período crítico de incêndios por conta do clima seco. Estes equipamentos vêm para auxiliar no combate com mais agilidade caso surjam ocorrências dessa natureza”, destacou.

Same Saab, prefeito de Iretama e presidente da Comcam, observou que esses equipamentos além de servirem para o combate a incêndios, auxiliarão os municípios para o abastecimento de água da população de comunidades rurais. Moradores da zona rural de Iretama, por exemplo, sofrem praticamente todos os anos em períodos de estiagem, época em que as minas secam. “Os municípios estarão mais preparados com esses equipamentos caso surja alguma adversidade”, frisou.