Início ‘light’
O horário eleitoral gratuito inicia hoje e, na avaliação do cientista político de Curitiba e professor da UFPR, Emerson Cervi, deverá começar com discursos ‘lights’ dos concorrentes. Isso por causa da tragédia que tirou a vida do ex-candidato a presidente da República, Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na semana passada. Cervi disse ontem à coluna, que o ocorrido com certeza vai alterar o conteúdo dos primeiros programas eleitorais. Isso porque todos os candidatos, ou pelo menos os principais, farão menção a tragédia da morte prematura de Campos. No entanto, a dinâmica do jogo se regulariza assim que o emocional do eleitor volte ao normal.
Comparativo
Ainda segundo Cervi, ao que tudo indica, no Paraná, o horário eleitoral servirá para os dois principais candidatos, ex-governador Roberto Requião (PMDB) e Beto Richa (PSDB), que concorre à reeleição, mostrar o que fizeram durante seus governos. Segundo ele, o eleitor terá condições de analisar os dois governos e tomar a decisão pela comparação. Caso esteja satisfeito com um dos dois concorrentes faz sua escolha, mas se chegar a conclusão de que ambos foram governos ruins, vota na terceira opção, no caso Gleisi Hoffmann, que ainda não foi governante, disse o cientista.
Pressão
Encerrando por hoje, após quase uma semana internado no Pronto Socorro de Campo Mourão, o ex-prefeito do município, Nelson Tureck (PSD), deve deixar o hospital nesta manhã. Ele foi internando na última terça-feira, chegou a receber alta na sexta-feira, mas voltou a passar mal e foi internado novamente no sábado. Ontem Tureck informou à coluna que teve uma crise de hipertensão. Tinha aqueles problemas de pressão alta, peguei uma gripe forte e deu arritmia no coração, falou. Mas foi só um susto, acrescentou o prefeito. Haja coração, hein!
Dito e Escrito
Nas eleições deste ano, o eleitor vai olhar retrospectivamente, coletando o que passou.
Emerson Cervi, cientista político, ao comentar que Requião e Richa deverão usar o horário eleitoral para mostrar o que fizeram pelo Estado em seus governos.
