Boletim da Sesa traz 1º caso de dengue em CM; região acumula 26 confirmações
Boletim epidemiológico da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), confirmou o primeiro caso da doença na cidade de Campo Mourão no atual período sazonal, com início em agosto. Conforme os dados, o município totaliza 111 notificações. A Comcam acumula no período 26 diagnósticos positivos para o vírus.
Com o início do verão, nesta quarta-feira, período do aumento das chuvas e do calor, a Saúde recomenda à população que redobre os cuidados contra a doença, eliminando criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor. Engenheiro Beltrão é a cidade com maior número de confirmações (8). Os demais casos foram registrados em Barbosa Ferraz (2); Campo Mourão (1); Fênix (3); Goioerê (3); Janiópolis (1); Moreira Sales (5) e Quinta do Sol (3).
A Comcam soma ainda 824 notificações nas cidades de Altamira do Paraná (4); Araruna (4); Barbosa Ferraz (190); Boa Esperança (15); Campina da Lagoa (21); Campo Mourão (111); Corumbataí do Sul (1); Engenheiro Beltrão (54); Fênix (36); Goioerê (83); Iretama (16); Janiópolis (54); Juranda (58); Mamborê (9); Moreira Sales (21); Nova Cantu (2); Peabiru (5); Quarto Centenário (1); Quinta do Sol (54); Rancho Alegre D’Oeste (2); Roncador (10); Terra Boa (17); Ubiratã (56).
O boletim divulgou também 205 casos prováveis de dengue. Desde o início do atual período epidemiológico, os municípios vêm desenvolvendo várias ações de combate ao mosquito. Além das visitas diárias de agentes de endemias às residências, tem realizado arrastões em locais com índices mais críticos de infestações, caminhadas ecológicas para eliminação de criadouros, ações de conscientização, entre outras.
A Sesa informa que o Paraná já registrou três mortes pela doença no atual período epidemiológico – nenhuma na região da Comcam. Casos confirmados de dengue totalizam 2.002; 6.024 em investigação e 28.279 notificações.
Dos 348 municípios com notificações, 191 tiveram casos confirmados e 167 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída no município de residência. “Todos devem seguir as medidas já conhecidas, como remoção de água parada e destinação correta de resíduos. Além disso, tanto os profissionais de saúde quanto a população precisam estar atentos a sintomatologia da doença, como: febre acompanhada de dores no corpo, dores de cabeça, dor no fundo do olho, entre outros sintomas”, alerta a secretaria.
O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pelo zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e foram confirmados dois casos importados de febre chikungunya. Este foi o último informativo da dengue divulgado neste ano. Voltará a ser publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa na primeira semana de janeiro de 2023.
