Bombeiros esclarecem dúvidas de empresários sobre liberação de projetos

Numa visita cordial ao Jornal TRIBUNA DO INTERIOR, o Sub Comandante do 5º Grupamento de Bombeiros, Major Fábio Roberto de Azevedo Thereza, elucidou os questionamentos realizados por empresários de Campo Mourão. Em matéria publicada na última semana, Cezar Bronzel, afirmou que sua edificação estava atrasada devido a burocracia da entidade. Em resposta as argumentações, o Major disse que hoje, com o aperfeiçoamento e a desburocratização dos processos, o Corpo de Bombeiros está focando nas edificações que oferecem maior risco. Permitindo que as demais possam abrir e se manter em funcionamento de uma forma mais ágil e rápida. Também estiveram na visita, o Tenente Anderson Luiz Feijó, Comandante da unidade de Campo Mourão e o Capitão Alexandre.  

De acordo com ofício encaminhado ao jornal, o Corpo de Bombeiros, unidade de Campo Mourão, conta com quatro analistas de projeto e três vistoriadores. Este contingente tem se mostrado suficiente para a prestação dos serviços, diz o documento. A área de abrangência da unidade é de 22 municípios, compreendendo uma população de 300 mil habitantes. 

O documento explica que todo ato administrativo da corporação está sujeito a controle, seja interno ou externo. “A padronização de análise de projetos e fiscalizações é uma busca constante junto as Sessões de Prevenção e Combate a Incêndios e a Desastres (SPCID)”. O Major Fábio explica que, toda vez que um responsável técnico, ou proprietário de uma obra não concordar com uma análise, ele pode acessar o analista por meio do plantão técnico. Deixando desta maneira todas as dúvidas elucidadas. Sempre lembrando que, no caso de correções, é de responsabilidade dos responsáveis harmonizá-los ao conjunto.

Sobre a demora de três meses na conclusão da análise do projeto de Bronzel, o Corpo de Bombeiros disse: “Nos parece temerário emitir alguma informação técnica a respeito, pois trata-se de interesse de terceira pessoa. Solicitamos que o interessado nos autorize a emitir informações sobre o projeto. Se ele preferir, pode dirigir-se a unidade e obter as respostas”. Quanto a norma que teria sido exigida sobre “distribuidoras de gás”, a corporação informa que a manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito (GLP) consubstancia-se numa norma do Corpo de Bombeiros (NPT 028).

Bronzel também havia questionado se os analistas dos Bombeiros faziam parte do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). “Não é necessário ao bombeiro militar ter esse registro. Tal matéria já foi exaustivamente discutida pelo Poder Judiciário”, informaram. 

Em suma, o ofício diz que as análises dos projetos submetidos aos Bombeiros são realizadas por militares habilitados. Análises de projetos, normalmente, geram reanálises. Principalmente, em função das medidas requeridas para o tipo de construção. A corporação finaliza ressaltando respeito aos jornalistas, repórteres e empresários da região. E se coloca a disposição para quaisquer esclarecimentos. O ofício encaminhado ao jornal é assinado pelo Tenente Coronel Adriano Barbosa.       

A resposta na íntegra dos Bombeiros está disponível aqui.