Casos de dengue aumentam 16% em uma semana na região e notificações 62%

Os casos de dengue e notificações avançaram significativamente em uma semana na região de Campo Mourão atingindo um percentual de 16% e 62%, respectivamente. Da semana passada para esta de 75 confirmações aumentaram agora para 87 e de 933 notificações para 1.503. A Comcam tem ainda 358 casos em investigação.

Os dados constam no último boletim epidemiológico da dengue de 2023, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Os casos de dengue estão distribuídos em 16 dos 25 municípios da região. Quinta do Sol tem o maior número de confirmações: 22. Campo Mourão subiu de 6 para 10.

Os casos por cidade são: Araruna (6), Campo Mourão (10), Goioerê (8), Iretama (2),
Janiópolis (2), Juranda (3), Luiziana (5), Moreira Sales (6), Nova Cantu (2), Peabiru (8), Quarto Centenário (1), Quinta do Sol (22), Rancho Alegre D’ Oeste (2), Roncador (2), Terra Boa (3) e Ubiratã (5).

Em nível de Paraná, o Estado registrou 907 novos casos da doença e mais 3.827 notificações em relação ao documento da semana passada. Não há nenhum novo óbito. Desde o início do atual período sazonal da doença, em 30 de julho de 2023, o Estado registra uma morte, 5.955 casos confirmados, 6.819 em investigação e 37.367 notificações.

Dos 361 municípios com notificações, 232 tiveram casos confirmados e 195 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída na cidade de residência. O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve diagnósticos de casos de zika, com 42 notificações. Foram confirmados 31 de febre chikungunya.

A Sesa também divulgou o 6º Informe Entomológico com os dados de infestação predial. No período entre 8 de outubro e 8 de dezembro deste ano, 376 municípios realizaram levantamento entomológico para Aedes aegypti, sendo que 51 estão em situação de risco e 200 em alerta, considerando o índice de infestação predial.

O documento informa ainda que mais de 76% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação adequada de resíduos.

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local onde pode depositar seus ovos.

O Informativo da dengue voltará a ser divulgado pela Vigilância Ambiental da Sesa na segunda semana de janeiro de 2024.