Diocese conclui projeto de distribuição de 60 mil mudas 

Os 60 anos da diocese de Campo Mourão serão marcados pelo plantio de 60 mil mudas de árvores, um projeto lançado no mês de abril  e que está em fase de conclusão. Nesta semana, o bispo Dom Bruno Versari fez a distribuição das últimas 5 mil mudas que estavam na casa de formação do Lar Paraná. Elas foram levadas pela Fraternidade o Caminho e paróquias de Nova Cantu, Quinta do Sol e Nossa Senhora Caravaggio.

O projeto tem o apoio do Instituto Agua e Terra (IAT), que produz e fornece as mudas. Foram plantadas mudas de várias espécies em Campo Mourão e região, como ipê  (roxo e amarelo), guabiroba, guarita, jabuticaba, marmeleiro, palmito-juçara, pitanga, guabiroba e pinheiro araucária. 

“É um projeto realizado como gesto concreto da encíclica do Papa Francisco sobre a necessidade de cuidarmos da casa comum. Plantar árvores ajuda a preservar o meio em que vivemos, que é nossa casa comum”, explica o padre Gaspar Gonçalves.

O projeto foi idealizado pela coordenação da Rota da Fé – Turismo Religioso e Sustentável. “Não se pode falar em sustentabilidade sem ações sustentáveis, por isso é importante atingir essa meta de plantar 60 mil mudas”, explica o coordenador da Rota da Fé, Ruben Moyano. 

Ele ressalta que com esse projeto a diocese contribui com o meio ambiente, passando a ser sustentável. As paróquias que mais levaram mudas foram das cidades de Mariluz, Roncador e Iretama. “Queremos dar continuidade em 2021 com o plantio de 100 mil mudas”, revela Moyano.

ENCÍCLICA 
Alinhado à encíclica do Papa Francisco, o objetivo do plantio de árvores é compensar a emissão de poluentes na atmosfera gerada pelos automóveis. “Todas as paróquias utilizam veículos e é comprovado que as árvores absorvem mais da metade desses gases tóxicos, por isso o incentivo para o plantio”, justifica Moyano. 

A encíclica, publicada pelo Vaticano em 2015, é intitulada “Louvado sejas”, inspirada no modo de vida de São Francisco de Assis. O documento sobre meio ambiente reitera a necessidade do cuidado com a criação. A encíclica é dividida em seis capítulos que falam sobre a mudança climática, a dívida ecológica, a questão da água, a crise ecológica bem como as mudanças no estilo de vida.