Reforma da Câmara de Campo Mourão custará R$ 270 mil, obras devem começar nos próximos dias

O presidente da Câmara Municipal de Campo Mourão, Jadir Soares (Pepita), assinou nesta semana a homologação do processo licitatório para reforma geral do prédio do Legislativo. A obra custará à Casa de Leis R$ 270,1 mil.

O valor ficou R$ 14,5 mil abaixo do preço máximo lançado em edital, que era R$ 284,3 mil. A construtora Planosul, foi a vencedora do certame. Os trabalhos devem ser iniciados nos próximos dias, após a conclusão do trâmite (burocracia) de todo o processo.

“Esta reforma tem que ser feita urgente. Está enrolada desde a época do finado Battilani. Se não fizer logo vai comprometer ainda mais a estrutura do prédio, aumentando os custos da reforma”, destacou Pepita.

Segundo ele, o prédio está bastante deteriorado. Das marquises, por exemplo, estão caindo pedaços de cimentos que estão se desprendendo da estrutura. “Teve dia de eu ter que chamar o pessoal do Obras para tirar pedaço de concreto devido ao perigo de cair na cabeça de alguma pessoa que passa pela calçada”, informou.

Pepita disse que um dos problemas mais graves são as goteiras em épocas de chuva, que molham o plenário, gabinetes de vereadores, entre outras salas. “Há móveis e armários de gabinete de vereadores que estão bem comprometidos”, lamentou.

Já o sistema de calhas, segundo ele, é ineficiente para suportar a vazão da água pluvial. Em dias de temporais, o prédio fica alagado. Nos gabinetes, os forros estão se deteriorando por causa da água da chuva que entra pelo telhado. Por conta da quantidade enorme de goteiras, em dias de chuvas fortes, é necessário até colocar lona para proteger computadores e evitar ainda mais danos aos cofres públicos.

O prédio da Câmara de Vereadores de Campo Mourão foi inaugurado ainda em 2012. Outro detalhe que chama atenção, é que a edificação possui uma cisterna com capacidade para 20 mil litros de água, que nunca foi utilizada. A proposta do projeto era aproveitar a água da chuva para reduzir o consumo de água potável e consequentemente os gastos públicos.

Porém, devido a problemas das bombas, a cisterna nunca funcionou. Com isso, toda a água armazenada tem que ser jogada fora. “Fazer com que a cisterna cumpra sua finalidade está no pacote da reforma”, ressaltou Pepita. Outro problema não menos grave são as infiltrações por várias partes do prédio. “São problemas graves que precisam ser corrigidos com urgência”, falou.

A empresa que construiu o prédio foi acionada judicialmente desde a inauguração, mas o processo vem se arrastando. “A construtora foi notificada pelos presidentes anteriores para que realizasse os consertos. Porém, somente agora a justiça concedeu o direito para que o Poder Legislativo possa fazer as reformas necessárias no prédio”, explicou Pepita.

Após o início dos trabalhos, a empresa terá até 120 dias, quatro meses para conclusão da obra. Sobre a cisterna, o presidente destaca a importância do funcionamento adequado para o aproveitamento da água para descarga em banheiros e limpeza.