Sem aulas presenciais, escolas são “visitadas” por ladrões e vândalos

A pandemia de Coronavírus obrigou a suspensão das aulas presenciais tanto na rede pública quanto particular. Entretanto, mesmo sem estar atendendo alunos, algumas escolas municipais de Campo Mourão foram “visitadas” por ladrões ou vândalos. “Os prejuízos  ficam  para  o município com as avarias no prédio, vidro quebrado, porta arrombada”, lamenta a secretária municipal de Educação, Tânia Caetano.

Só nesta semana, duas escolas foram invadidas. Na quarta-feira (29) a diretora da Escola Manoel da Nóbrega, na comunidade KM 128, encontrou a porta arrombada ao chegar para trabalhar. Os ladrões levaram monitores e gabinetes de computadores, além de um equipamento de som e dois ventiladores. Os produtos não foram recuperados.

Nesta sexta-feira (31) ladrões arrombaram a janela da cozinha e a biblioteca na Escola Nicon Kopko, que já foi alvo de furto outras vezes. A diretora Rosemary dos Santos Rodrigues disse foram levados 4 rádios portáteis e vários livros. “Ainda danificaram a porta que dá acesso à secretaria”, contou a diretora, que registrou a ocorrência pela delegacia virtual.  Adolescentes foram flagrados por fotos no interior do estabelecimento, um deles sobre o telhado. 

Outra escola da asa leste foi alvo de vandalismo e teve lâmpadas quebradas, entre outros danos. Informada que os autores eram adolescentes do bairro, a diretora descobriu que os pais deles já foram alunos da escola. Ela, então, foi até a casa deles, que prontificaram-se a reparar os danos para que o caso não fosse comunicado às autoridades. 

No início do ano, a Polícia Militar conseguiu prender um homem de 32 anos que arrombou e furtou carne e um rádio do Centro Municipal de Educação Infantil São José, no Jardim Alvorada. Os policiais foram comunicados pela empresa de monitoramento e conseguiram encontrar o autor do crime em um terreno baldio nas proximidades da unidade. Os produtos do furto foram recuperados. 

A secretária Tânia explica que a vigilância das escolas na cidade é feita por empresas de segurança terceirizadas. “Quando levam equipamentos a empresa faz o ressarcimento, mas os prejuízos no prédio fica para o município”, comenta a secretária.