A dupla padrice baixa e criminosa

(…) …O ora denunciado concorreu, dolosamente, para o crime, na condição de partícipe, e seu comportamento foi relevante e eficaz (…) … tendo ocorrido o vínculo subjetivo entre ele e o autor

direto das mortes, com consciência de contribuir uma à atividade criminosa do outro. (…).

Trechos da sentença condenatória pelo crime duplamente qualificado do padre Adelino Gonçalves

O Tribunal de Justiça do Paraná, ainda em 2009, confirmou que o padre Adelino Gonçalves é o autor intelectual do homicídio duplamente qualificado. A referida decisão é pública e pode ser acessada por qualquer pessoa, uma vez não ser segredo de justiça.

O tribunal julgou: …restar comprovada a autoria, é incorreto dizer que decidiram contrariamente à prova dos autos, até porque, o relato processual do apelante é mais o de autodefesa, parcial, inverossímil, inconsciente e não apoiado em lastro probatório idôneo. A condenação do padre confirmou a do júri e a posição da promotoria, além de ressaltar a magistrada: de forma clara e pormenorizada observando o critério trifásico que a dosimetria penal, expondo as razões pelas quais fixou a reprimenda em 18 (dezoito) anos e 09 (nove) meses de reclusão.

Em respeito ao caro leitor, a condenação não é obra de ímpio nem delírio meu. Escreveu o padre Marinaldo sobre mim como sendo covarde, pseudo colunista e que o fisiologismo define a minha identidade, entre outras bertoldices escritas adredemente. Tomo como elogios oriundos de um filaucioso que sabe dele a própria conezia.

Sobre identidade, Marinaldo que indague o colega dele, Adelino, o da falsa identidade, Ivo Borba. Talvez sem fé, e certamente com má-fé, Adelino fugiu e se fez passar por outra pessoa durante cinco anos!. E eu é que sou covarde? Sub-repticiamente, Marinaldo escreveu que sou caluniador e ímpio. Como se eu tivesse para ele confessado meus pecados, o Marinaldo induz furtivamente, ao usar panóplia enferrujada, como se eu inventasse tudo. A Tribuna noticiou fatos sem informação inverídica.

Voltei ao tema tão apenas agora e depois da captura e prisão do padre Adelino. Durante mais de cinco anos não toquei no assunto. Logicamente tive que retomar o tema: Adelino só está novamente atrás das grades graças à denúncia anônima que levou a polícia a prendê-lo. E sou eu quem calunio? A calúnia deixou de ser apenas ao padre Adelino, agora ela cabe ao Ivo Borba.

Ainda bem que não trapaciei o caro leitor quando informei sobre os padres, além do Adelino, o Ademar e o Mauro, acusado que fui de covarde, uma vez que os dois e talvez  o Marinaldo não estariam todos em Campo Mourão. Marinaldo. Na trôpega corrida para tentar me desqualificar, alegou que me aproveitei de tal ausência. Quanto parvoíce. Eles estavam todos aqui, escrevi sobre a omissão da Igreja que não apurava os casos de pedofilia e outros abusos sexuais. Quanto a transferência de padres é óbvio que a pergunta não cabe a mim e precisamente dos nomes citados, hoje fora de Campo Mourão. Marinaldo que indague ao Adelino/Ivo. Eu é que não sei. Afinal, uma vez padre, sempre padre, ressaltou Marinaldo na condição de magano.

Se os padres não irão responder, os outros não vão desperdiçar o tempo com o escritor de pasquim e completa Marinaldo, a não ser eu. Se pondo inutilmente como vítima, alegou que o problema meu é com ele. Que asneira. A dita defesa do Adelino/Ivo não entra no mérito, e, vagamente, Marinaldo fala, os argumentos em favor da inocência. Pois que os leve à Justiça. Cabe rememorar o esquecido Marinaldo: Tanto na Comarca de Cruzeiro do Oeste quanto no Tribunal de Justiça, foi confirmada a culpa do padre Adelino/Ivo. Não consta nos autos do processo o defensor Marinaldo, corajoso para me atacar ao usar  o termo prevaricar. Eu nunca foi réu e jamais fugi. O pândego parece ter ânsia em  excomungar a força. Tenho que concordar com um adjetivo, sou mesmo um atirador sem mira. Foi a Justiça e a Polícia que acertaram o alvo!

A Tribuna, que jamais censurou o que escrevi, eu suponho hoje: para tudo tem um limite, tomo a iniciativa de encerrar aqui a polêmica até que haja algo de novo. Concreto  é a pena superior a 18 anos, sem contar o tempo do réu padre em que ele ficou foragido.            

Fases de Fazer Frases

Crer que a lua existe não carece ir a ela, é só o aluado vê-la.

Olhos, Vistos do Cotidiano

Rotina e retina, palavras de som parecidos. Elas têm a ver com visão. É só ver. 

Reminiscências em Preto e Branco

No futuro a imaginação será passado.