É ministro dela, mas não a tem
“Pensar é grátis. Dizer custa.
Não basta ficar calado quando de fato não se tem nada a dizer, pois é preciso ter uma expressão que o seu silêncio valha mais do que palavra, ainda que não tenhas uma sequer. E qual seria a maior responsabilidade: pedir ou aceitar quando
convidado a falar? Tem quem queira ouvir, e o não disposto a escutar.
Falar sem saber pode ensinar a ouvintes o que não se deve dizer.
E, de mais a mais, já falei demais”.
Estive Nólocal (b.d.C.)
“Universidade deveria, na verdade, ser para poucos, nesse sentido de ser útil à sociedade”, declarou há meses o ministro da educação Miltom Ribeiro. E no Programa televisivo Sem Censura, dia nove, afirmou, “As crianças com algum tipo de deficiência só atrapalham os demais alunos”. Embora ele defenda um projeto do ministério para oferecer, segundo ele, uma educação especial de qualidade, Miltom negou a inclusão como fator de socialização entre crianças que sejam portadoras de necessidades especiais, com as demais que não apresentem algum tipo de situação de tal natureza.
Desde que assumiu, nenhum plano de envergadura o ministro apresentou, faz diagnósticos aleatórios, tendo como única preocupação não desagradar o presidente.
Desde que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro (sem partido) já teve 23 ministros, sendo que 15 deixaram e oito assumiram outras funções. No Ministério da Educação Milton Ribeiro é o terceiro, Ricardo Velez Rodrigues foi retirado por incompetência e Abraham Wentraub frontalmente era contra as universidades federais mas fugiu do Brasil quando propôs prender ministros e fechar o Supremo Tribunal Federal, parecia um jurista.
O atual ministro até agora é apenas um beleguim, ou, se preferir, galfarro, (mesmo significado), afinal, para ele, universidades são “inúteis”.
Fases de Fazer Frases (I)
Quem não tem pré-juízo tem mais prejuízo.
Fases de Fazer Frases (II)
Nem tudo o que direis, sereis. Tudo que serás dirás.
Fases de Fazer Frases (III)
Toda verdade é fadada a fatos. Nem todos fatos são verdades fadadas.
Fases de Fazer Frases (IV)
Veementemente.
Vem e mentem.
Veem e mentem.
Veem, mente.
Vê e mente.
Vê em mente.
Vê veem, mentem a mente que não veem
Vê é mente.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Se a opinião geral é que o estacionamento pago era uma necessidade de há muito urgente, o fato é que um vazio se constata facilmente nas áreas centrais das vias públicas mourãoenses. Se é importante a opinião dos comerciantes daqui, é fundamental saber o que pensam os usuários e motoristas da região. Por enquanto e apenas no visual, a sensação de sábado à tarde não é boa.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Bom mesmo no centro de Campo Mourão, Praças São José e Getúlio Vargas, é a feirinha, tem de tudo um pouco. Não é só a criançada que se diverte, muita gente grande. Só tem que evitar mais e sempre a aglomeração.
Caixa Pós-Tal
“Valeu mestre Maciel, gratíssimo pelo reconhecimento”, palavras do deputado federal Rubens Bueno (cidadania) sobre a Coluna anterior FIM DOS SUPERSALÁRIOS, O ESFORÇO BUENO. O texto também recebeu manifestações de Edir Martins e Jair Padilha. A Coluna agradece.
Farpas e Ferpas (I)
Riso é livre, choro, não?
Farpas e Ferpas (II)
Nem tudo que me serve devo me servir.
Reminiscências em Preto e Branco (I)
Não sei desde quando, soube agora ao tentar assinar o Jornal Folha de Londrina. No preenchimento dos dados, informei o meu CEP, e logo veio a mensagem, que o jornal “não atende esta área” com exemplar impresso.
Sem entrar no mérito, como crise financeira, custo e mesmo falta de interesse, e se cabe comparar, há mais de 40 anos recebo por ser assinante o jornal impresso assiduamente, a Folha de São Paulo. Sem falar esta Tribuna.
Antes que o leitor ache que sou um saudosista e ranzinza preso ao passado que não mais existe, é claro que leio, e muito, jornais digitais, apenas mantenho o prazer de ler prazerosamente no sofá, no banheiro, na beira da piscina…
Reminiscências em Preto e Branco (II)
Há tempo guardo uma chave que ainda não descobri que porta, cadeado ela abre. Tentei pô-la em todas as fechaduras. Numas poucas ela entrou, (sem girar), noutras tantas sequer entrou.
Surge em mim uma questão-chave, como não desencadeei o ministério antes! É a chave do destino. Fico ou me desfaço dela? Dúvida-chave.
José Eugênio Maciel | [email protected]