Aquisição concluída

A SulAmérica concluiu na última quinta-feira, 10, a aquisição da Paraná Clínicas Planos de Saúde. Segundo informa a companhia, a empresa comprada é a 5ª maior operadora do Paraná, com aproximadamente 90 mil beneficiários e receitas de R$ 103 milhões no primeiro semestre. A SulAmérica fechou a transação por R$ 396 milhões, que incluem os resultados desde a assinatura do contrato, anunciada em junho, e R$ 9 milhões referentes a um novo centro médico em construção em São José dos Pinhais. A Paraná Clínicas foi fundada em Curitiba por um grupo de médicos em dezembro de 1970 e oferece planos de saúde empresariais para mais de 600 empresas.

Internet no campo
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) encaminharam ao Congresso Nacional, na última quinta-feira,  10, uma carta aberta em nome das cooperativas do país em prol da conectividade no campo. A intenção é manifestar total apoio às iniciativas legislativas cujo objetivo é universalizar o uso da internet no campo e de buscar, por meio do acesso à tecnologia, um agro cada vez mais competitivo e sustentável. Para o setor, o acesso à internet no campo é um dos principais desafios do agronegócio brasileiro. De acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE (2017), aproximadamente 72% das mais de cinco milhões propriedades rurais não possuem conexão.

Projeto Água Limpa
Para ajudar os produtores paranaenses a cuidarem da água que brota dentro das propriedades rurais, em 2018, o governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-PR), em parceria com a Sanepar, prefeituras municipais e sindicatos rurais, criou o Projeto Água Limpa, que vem recuperando e protegendo as minas d’água em diversas regiões do Paraná. Até maio deste ano, haviam sido recuperadas 2.561 nascentes em todas as regiões do Paraná. Se o produtor se interessar pelo projeto e tiver na propriedade alguma nascente que deseja recuperar e/ou proteger, pode contatar o IDR-Paraná pelo telefone (44) 3247- 2198 ou pelo e-mail [email protected].

Exportação de café
A exportação brasileira de café em agosto alcançou 3,26 milhões de sacas, considerando café verde, solúvel e torrado & moído, representando queda de 3,3% em comparação com igual mês de 2019 (3,37 milhões de sacas). A receita cambial gerada pelas exportações no mês passado foi de US$ 386,6 milhões, equivalente a R$ 2,1 bilhões, o que representa um aumento de 25,2% em reais em relação a agosto de 2019, mas queda de 7,9% em dólar (US$ 419,6 milhões). Já o preço médio da saca de café foi de US$ 118,71, baixa de 4,7% ante agosto do ano passado (US$ 124,55), segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgados na última sexta-feira, 11. Conforme o conselho, o café arábica correspondeu em agosto a 76,6% do volume total exportado, equivalente a 2,5 milhões de sacas.

Recuperação de vendas
As vendas no comércio varejista paranaense mantiveram em agosto os níveis de recuperação observados em julho e junho, após as intensas quedas registradas em abril e maio. O boletim conjuntural elaborado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes, divulgado na última quinta-feira, 10, mostra que 6 dos 11 segmentos analisados fecharam o mês com altas nas vendas, em relação a agosto de 2019. Pela primeira vez desde o início da pandemia o número de segmentos com aumento nas vendas superou o de grupos em baixa no fechamento do mês. Os setores em alta são áudio, vídeo e eletrodomésticos (50%), informática e telefonia (20%), materiais de construção e ferragens (15%), cama, mesa e banho (11%), hipermercados e supermercados (10%) e farmácias (4%).

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) apresentaram alta de 11,3% no mês de agosto, alcançando 362,4 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No ano passado, foram exportadas 325,7 mil toneladas no mesmo período. Em receita, houve decréscimo de 10%, com saldo de US$ 497,8 milhões, contra US$ 553,3 milhões em agosto de 2019. No acumulado do ano (janeiro a agosto), as exportações totalizaram 2,833 milhões de toneladas, volume 1,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 2,784 milhões de toneladas. Em receita, houve retração de 11,3%, com total de US$ 4,14 bilhões em 2020, contra US$ 4,66 bilhões em 2019.

Embarques de carne
A primeira semana de setembro demonstrou que os embarques brasileiros de carne bovina in natura continuam aquecidos nos portos brasileiros. Segundo informa a consultoria Agrifatto, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária das exportações ultrapassou as 8,22 mil toneladas, representando um avanço de 25% frente aos números de setembro de 2019 e 6% maiores do que a média diária de agosto de 2020. “Mantido esse ritmo, provavelmente teremos o melhor mês de setembro da história para a exportação de carne bovina brasileira”, prevê a Agrifatto. Os embarques brasileiros de carne bovina in natura encerraram agosto com recorde para o mês, atingindo 163,22 mil toneladas, com uma receita de US$ 654,24 milhões, segundo dados da Secex.

Abate de bovinos
Em relação ao primeiro trimestre de 2020, houve alta de 0,3%. Os dados são da divulgação definitiva das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgadas na últia quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A quantidade de cabeças abatidas no segundo trimestre foi a menor para segundos trimestres desde 2011. Na comparação mensal, abril apresentou a maior queda em relação à 2019, com 15,1% de cabeças abatidas a menos, por causa da pandemia de covid-19. Por outro lado, em junho foi detectado um aumento de 1,8%, informou o órgão. O abate de 638,11 mil cabeças de bovinos a menos no segundo trimestre ante igual período de 2019 foi impulsionado por reduções em 22 dos 27 Estados.    

Recorde de grãos
A safra de grãos do período 2019/20 vai se encerrando, com o registro histórico atualizado de 257,8 milhões de toneladas, tendo à frente a soja, o milho e o algodão. Esse volume é 4,5% ou 11 milhões de toneladas superior ao da safra passada. A informação é da última atualização deste ano-safra, divulgada na última quinta-feira, 10, no 12º Levantamento de Grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A evolução do recorde deve-se ao aumento de 4,2% na área plantada, aliado ao ganho de 0,3% na produtividade. Ainda faltam os resultados das culturas de inverno, principalmente o trigo, que passam por etapas que vão da fase vegetativa à finalização de colheita. A soja, que situa o país no patamar de maior produtor mundial, garante um novo recorde com a produção estimada em 124,8 milhões de toneladas e ganho de 4,3% em relação à safra 2018/19.

Peste suína em javali
O Ministério da Nutrição, Agricultura e Defesa do Consumidor da Alemanha confirmou na última quinta-feira, 10, o registro de um caso de peste suína africana em Brandemburgo, no leste do país. Na quarta-feira, 9, a pasta anunciou que havia um caso suspeito. O Laboratório Estadual Berlin-Brandenburg suspeitou de uma carcaça de javali que foi encontrada a poucos quilômetros da fronteira entre a Alemanha e a Polônia, no distrito de Spree-Neisse. No Twitter, o ministério ressaltou que a doença não é contagiosa para humanos. Segundo o governo alemão, a peste suína africana é uma infecção viral grave que afeta apenas porcos domésticos e javalis. A doença animal tem se espalhado especialmente nos países do leste europeu desde 2014.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.