Jovem é executado com tiro à queima roupa em tabacaria na Armelindo Trombini

O jovem João Paulo Piazeski, 20 anos, conhecido pelo apelido de “Tuio”, foi executado com um tiro à queima roupa por volta das 5 horas da madrugada deste sábado (20), em Campo Mourão. O crime aconteceu após um desentendimento entre a vítima e outros três indivíduos em uma tabacaria, localizada na Avenida Armelindo Trombini, no Jardim Albuquerque. É o 14º homicídio de janeiro até agora, este ano.

A Polícia Militar (PM) chegou primeiro ao local. Informou que Piazeski se desentendeu com os autores no interior do estabelecimento e que quando deixava o local para ir embora foi abordado já do lado de fora, em frente ao comércio, sendo atingido por um tiro de revólver, à queima roupa, que atingiu a sua cabeça. O rapaz morreu no local, antes mesmo de receber os primeiros socorros.

Equipes do Samu chegaram a ser acionadas, mas quando chegaram ao local apenas constataram o óbito. O corpo da vítima ficou caído na calçada. Uma das paredes do estabelecimento ficou com um buraco causado por um projétil da arma de fogo. Equipes da Polícia Civil e Científica estiveram no local e coletaram informações para investigação do crime. Câmeras de segurança interna e externa deverão ajudar a polícia na identificação dos envolvidos no crime.

A reportagem da TRIBUNA esteve no local e acompanhou a situação. Conforme informações apuradas, apesar de a confusão ter envolvido três desafetos, apenas um deles teria efetuado o disparo que matou Piazeski. Em seguida o trio fugiu do local.

O corpo da vítima foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e posterior liberação aos familiares para velório e sepultamento.

Denúncias

Moradores vizinhos à tabacaria, há tempos reclamam do local. Segundo denúncias feitas ao município, o estabelecimento, além de gerar muito barulho, tirando o sossego de vizinhos, constantemente é ‘palco’ de brigas e desentendimentos. O local já chegou a ser embargado pela prefeitura. Porém, voltou a funcionar. Na prefeitura, são várias as denúncias registradas contra o local por perturbação do sossego alheio. Moradores chegaram a procurar o Ministério Público para denunciar o caso. Vizinhos do local cobram uma solução do município.