22 dos 25 municípios da Comcam eliminam transmissão vertical da sífilis

Pelo menos 22 dos 25 municípios da região de Campo Mourão eliminaram a transmissão vertical da sífilis, que é transmitida pela mãe ao bebê durante a gestação. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15), pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa). Neste sábado (16), é comemorado o Dia Nacional de Combate à Sífilis.

Na Comcam, conquistaram condições para a certificação as cidades de Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Goioerê, Janiópolis, Juranda, Luiziana, Mamborê, Moreira Sales, Nova Cantu, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre D’Oeste, Roncador, Terra Boa, e Ubiratã. Apenas Fênix, Iretama e Peabiru ainda não alcançaram a meta.

Durante esta semana, a 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão participou junto às outras 21 regionais do Paraná de um evento online com profissionais de saúde e especialistas da área de infecções sexualmente transmissíveis, sobre a doença no Estado.

De acordo com a Sesa, o enfrentamento à doença no Paraná conta com a integração e trabalho conjunto da Atenção Primária e Vigilância em Saúde. No ano passado, 134 localidades atingiram os critérios e indicadores mundiais de eliminação da transmissão da doença. Este ano, 76 municípios a mais alcançaram a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis Congênita.

Dados preliminares mostram que, em 2020, a taxa de detecção de sífilis adquirida por 100 mil habitantes no Paraná foi de 60,7%. Em gestantes foi de 17,6%; e de sífilis congênita, de 5,2%. O tratamento não confere imunidade ao paciente, ou seja, a doença pode ocorrer a cada nova exposição com parceiro infectado.

Diagnóstico

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem ser diagnosticadas por meio de um teste rápido, oferecido gratuitamente pelas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento é feito com a penicilina, mais conhecida por benzetacil.

A orientação às Regionais de Saúde é que intensifiquem junto aos municípios atenção à doença para que não haja transmissão vertical, que é a transmissão para os bebês durante a gestação e parto.

Com informações da Agência Estadual de Notícias.