Casos de dengue diminuem na Comcam, mas Saúde mantém alerta

O frio intenso dos últimos dias e as chuvas irregulares, estão contribuindo para redução dos casos de dengue na região de Campo Mourão. Da última semana para cá, apenas 17 novos casos foram registrados nos 25 municípios da Comcam, que juntos, acumulam 2.238 confirmações. Apesar disso, a saúde continua em alerta para a doença.

Ubiratã continua com maior número de casos, com 878, seguida de Campina da Lagoa, com 832. Campo Mourão tem 38. Somente Farol, segue sem confirmações na região. “A população deve continuar vistoriando com frequências seus quintais para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue”, pediu o chefe da 11ª Regional da Saúde de Campo Mourão, Eurivelton Wagner Siqueira.

Os casos por municípios são: Altamira do Paraná (15); Araruna (1); Barbosa Ferraz (25); Boa Esperança (81); Campina da Lagoa (832); Campo Mourão (38); Corumbataí do Sul (1); Engenheiro Beltrão (3); Fênix (1); Goioerê (11); Iretama (10); Janiópolis (2); Juranda (113); Luiziana (35); Mamborê (6); Moreira Sales (6); Nova Cantu (23); Peabiru (7); Quarto Centenário (2); Quinta do Sol (5); Rancho Alegre D’Oeste (2); Roncador (135); Terra Boa (6) e Ubiratã (878).

A Comcam contabiliza também 5.924 casos em investigação nas cidades de Altamira do Paraná (59); Araruna (20); Barbosa Ferraz (460); Boa Esperança (123); Campina da Lagoa (1.228), Campo Mourão (322); Corumbataí do Sul (36); Engenheiro Beltrão (98); Farol (2); Fênix (28); Goioerê (259); Iretama (63); Janiópolis (45); Juranda (375); Luiziana (72); Mamborê (93); Moreira Sales (68); Nova Cantu (62); Peabiru (119); Quarto Centenário (15); Quinta do Sol (66); Rancho Alegre D’Oeste (8); Roncador (327); Terra Boa (56) e Ubiratã (1.920).

Além disso, a região tem 9 casos suspeitos de febre chikungunya nas cidades de Campina da Lagoa (1); Campo Mourão (2); Goioerê (1); Quinta do Sol (1); Rancho Alegre D’Oeste (1); Terra Boa (2) e Ubiratã (1). Existem quatro sorotipos de dengue. Independentemente do tipo de infecção, é comum o surgimento de sintomas da doença, como febre alta (maior que 38.5ºC), dores musculares intensas e ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

O Aedes aegypti prolifera quando a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água parada, como nos pratinhos de vasos de plantas, caixas d’água e reservatórios e destampados, garrafas plásticas, entre outros. Por isso, Siqueira reforça à população que a principal medida de prevenção para a doença é a eliminação dos pontos que podem acumular ou empossar água que podem se transformar em criadouros do Aedes.

No Paraná, o Informe Semanal da Dengue, publicado pela Secretaria de Estado da Saúde, aponta 870 novos casos provocados pela doença. O período epidemiológico que teve início em agosto do ano passado soma agora 26.672 casos. Dos 399 municípios paranaenses, 287 registram casos confirmados de dengue; 361 municípios apresentam notificações, que chegam a 90.425. 17 municípios apresentam casos de dengue grave e 41 com casos de dengue com sinais de alarme.

O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, forma seus criadouros e se prolifera em locais e recipientes que acumulam água parada , por isso é fundamental a remoção destes pontos nos ambientes internos e externos das residências”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. O período epidemiológico registra 32 óbitos no Paraná.