Casos suspeitos de febre amarela deixam região da Comcam em alerta

Os casos em investigação de febre amarela no Paraná deixam a região da Comcam em alerta contra a doença. A 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão reforça a recomendação à população para se vacinar contra o vírus. No momento o Estado trabalha com 16 casos em investigação. Não há notificações na região da Comcam, no entanto, a população não deve descuidar.

“É necessário que a população procure as Unidades Básicas de Saúde (SUS) para se vacinar, pois a imunização é a única maneira de prevenir a doença, que em alguns casos pode levar à morte”, orientou a chefe de Vigilância Sanitária da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, Alessandra Granado. 

Esta semana, a Secretaria de Estado da Saúde confirmou seis novas mortes de macacos (epizootias) no Paraná. Segundo o último boletim epidemiológico de febre amarela, o número de macacos mortos pela doença chega a 46 desde julho do ano passado até agora. O Estado não possui casos confirmados de febre amarela em humanos.

 “Os cuidados vão desde uso de repelentes até a situação vacinal”, reforça Alessandra, ao comentar que a doença é transmita pelo Aedes aegypti. Outra recomendação é para que os municípios intensifiquem a vacinação na região, mas de forma seletiva, ou seja, quem já tomou a vacina não precisa da dose novamente. Vale lembrar que o morador deve levar a carteirinha de vacinação para receber a dose.  “Uma vez vacinado, seja em qual momento for, não há necessidade de uma nova dose”, explica.

A vacina é indicada para crianças a partir dos nove meses com reforço aos quatro anos e adultos até os 59 anos. Para gestantes, mulheres que amamentam, crianças até nove meses de idade, adultos maiores de 60 anos, pessoas com alergia grave a ovo ou imunodeprimidos, a recomendação é que só sejam vacinados com a avaliação de um profissional de saúde. Apenas uma dose da vacina garante a imunidade por toda a vida.

Sintomas 

Os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada à dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. O problema é que esses sintomas se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue.

Esse é um dos motivos para que a população, em primeiro lugar, tome a vacina – disponível em todo Paraná – e, depois, procure atendimento médico aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários. Desde 2015, o Paraná já não tinha mais registros da doença.