Incêndio de grandes proporções destrói residência
Um incêndio de grandes proporções destruiu uma residência localizada na Rua Vital Brasil, nos fundos do Colégio Campina, na cidade de Campina da Lagoa. A casa, que ficou completamente destruída pelo fogo, pertencia a um cabo aposentado da Polícia Militar.
No momento não havia ninguém no local. Houve apenas danos materiais. O incidente aconteceu na noite dessa segunda-feira (28). Vizinhos ainda tentaram ajudar o proprietário a apagar o incêndio, porém as chamas se propagaram rapidamente pelo imóvel.
Agentes da Defesa Civil de Ubiratã, funcionários da prefeitura, com dois caminhões pipa e um caminhão de uma empresa particular contiveram as chamas evitando que se propagasse a residências vizinhas e fizeram o rescaldo do local. Por pouco o colégio não foi atingido pelo fogo.
O proprietário da casa, disse que ao chegar em casa, ao adentrar com carro no quintal percebeu o clarão do fogo no interior do imóvel. Ele chegou a chamar vizinhos para ajudar a tentar apagar as chamas, mas sem sucesso. Uma equipe da Polícia Militar (PM) esteve no local para auxiliar na ocorrência. As causas do incêndio serão apuradas.
O clima seco e quente dos últimos meses está contribuindo para ocorrências de incêndios a residências e vegetação na região de Campo Mourão. Nos últimos dias, várias lavouras de trigo e áreas com palhadas de milho foram atingidas por queimadas causando prejuízos aos proprietários e danos ao meio ambiente. Em Campo Mourão, pelo menos três incêndios a residências foram registrados nos últimos dias.
Com a falta de chuvas, o alerta do Corpo de Bombeiros é que os moradores redobrem a atenção nesta época. Em propriedades onde há palhada seca, a orientação é que os produtores façam aceiros para prevenir incêndios. A população deve evitar atear fogo em terrenos baldios ou lixos na zona urbana. Além da fumaça que é prejudicial à saúde, o fogo pode alastrar e atingir imóveis vizinhos.
Vale lembrar que de acordo com a Lei Federal 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é crime ambiental, com pena de reclusão, de dois a quatro anos, e multa para caso doloso. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de 6 seis meses a 1 ano, e multa.
