Prefeita tem contas aprovadas pelo TCE e destaca planejamento

A prefeita de Roncador, Marília Perotta Bento Gonçalves (PSDB) teve as contas referentes ao exercício de 2018 aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná sem nenhuma ressalva. O julgamento do acórdão foi divulgado no diário eletrônico oficial do TCE, na sexta-feira (22). Na ocasião, a gestora destacou o planejamento da administração para cumprir com as obrigações sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O TCE aprovou as contas da prefeita por unanimidade. Votaram no julgamento os conselheiros Jose Durval Mattos do Amaral e Fabio de Souza Camargo, e o auditor Thiago Barbosa Cordeiro. A procuradora do Ministério Público de Contas, Katia Regina Puchaski, seguiu o parecer dos conselheiros, diante da ausência de restrições.

Marília comemorou o resultado e elogiou o trabalho de toda sua equipe. “As contas são de reponsabilidade de toda a equipe que se esforçou para cumprir as regras, às vezes com muitas dificuldades, mas com muito comprometimento e responsabilidade. A aprovação das contas pelo Tribunal é motivo de alegria, realização e também reconhecimento do TCE a administração”, comentou. 

Segundo a gestora, as contas aprovadas pelo TCE são importantes para a administração no sentido de que o município ‘está no caminho certo’. Ela lembrou que sem as contas em dia e documentações, o município não consegue solicitar recursos junto ao Governo do Estado e à União. 

“A lei de responsabilidade fiscal impõe regras e é por ali que devemos caminhar. Nosso Tribunal de Contas é muito rígido, nos interpela, questiona alguns procedimentos, nos alerta de algum erro, mas quando nos chama a atenção nos dá a possibilidade de corrigir. Esperamos ter as próximas contas aprovadas também”, frisou. 

De acordo com Marília, o fechamento das contas do ano é uma preocupação para todo gestor. Ela citou como exemplo neste ano a questão da sessão onerosa do pré-sal. O município tinha a expectativa de receber R$ 1,3 milhão do leilão, porém irá receber R$ 624 mil, e ainda no dia 30 de dezembro. “Temos que ter o planejamento para fechar o fim de ano com tranquilidade”, ressaltou. 

A gestora lembrou que desde 2013 sua administração sempre teve a preocupação com o planejamento dos trabalhos e finanças. “Assumimos a administração com vários casos de dívidas na prefeitura, tinha casos de funcionários com seis a sete férias vencidas e tínhamos dívidas para pagar, questão de convênios e precatórios. Mas foi através de um planejamento que conseguimos parcelar estas dívidas e por a situação financeira do município em dia para chegar hoje no fim de anão com tranquilidade”, afirmou.

Após o transito em julgado, as contas da gestora seguem agora para a Câmara Municipal, que fará o julgamento pela aprovação ou não. Dificilmente uma Câmara tem contrariado o parecer do Tribunal na região. Ou seja, a tendência é que o Legislativo do município siga o parecer do órgão também aprovando as contas da gestora.