Roncador inicia 2ª etapa do projeto de plantio de pepinos com boas expectativas

Para a 2ª etapa do plantio de pepinos em Roncador, neste sábado (2), está prevista a plantação de 32 mil mudas em 11 novas estufas. O projeto é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento do município e tem parceria com agricultores locais e uma empresa de São Jorge do Oeste que atua, dentre outros, no ramo de hortifruti.

O acordo com a firma foi feito mediante contrato de compra. “Eu acertei com a empresa para nós produzirmos pepinos em estufas, para eles fazerem conserva. Tudo com contrato e preço garantido”, comenta Osvaldo Lavezzo, secretário de Agricultura e Desenvolvimento do município.

Como forma de incentivar os produtores, a prefeitura dará apoio logístico por 2 anos para transportar os produtos à São Jorge do Oeste, onde fica a sede da fábrica. Além disso, está contribuindo com depósito de água necessária para o cultivo e com assistência técnica aos agricultores.

Após algumas visitas e acompanhamento da construção das estufas e plantio dos pepinos, o secretário celebra os resultados positivos que já estão sendo vistos. “O projeto é muito bom, muito bom mesmo!”, fala, com entusiasmo, ao completar que, desde que o trabalho começou, já foram feitas de 8 a 9 entregas.

Na primeira leva da produção, realizada no dia 1º de outubro, foram plantadas 48 mil mudas em 16 estufas. Já para fevereiro de 2024, está previsto o plantio da 2ª safra, com a construção de mais 22 estufas. Ao finalizar essa etapa, Roncador terá um total de 49 produtores de pepino.

Investimento e lucratividade

Cada estufa, com todo o sistema de irrigação instalado, custou R$ 50 mil, com financiamentos que variam de 5 a 7 anos. Apesar do investimento, Lavezzo comenta que a lucratividade é alta. Ele diz que cada produtor não chega a gastar nem 30% da produção com o valor da prestação da estufa mais os tratos culturais, como a muda e o adubo.

Conforme o secretário, em 1.000 metros, é possível atingir cerca de R$ 120 mil em 2 plantios no decorrer de 12 meses. “É uma cultura muito rápida, e uma produtividade muito grande”, diz. Tanto o secretário quando os produtores estão bastante otimistas. “Estamos contentes. É um projeto que vai dar certo”, torce.

“A gente nunca mexeu com o ramo de hortaliças, foi uma novidade para nós”, comenta a produtora rural Jaqueline de Freitas, acrescentando que continua trabalhando com a família no novo empreendimento.

Expectativa dos produtores

De acordo com uma das produtoras que já iniciou o cultivo de pepinos na primeira etapa do projeto, Jaqueline de Freitas, ela e a família estão com boas expectativas. “O projeto veio aqui para o nosso município e, a princípio, a gente já está atingindo quase o pico máximo de produção. Hoje [1º de dezembro], a lavoura está com cinquenta e oito dias de plantio”, diz.

Antes de começar com o cultivo de pepinos, Jaqueline, que, além de agricultora, é engenheira agrônoma, trabalhava na propriedade rural do pai. “A gente nunca mexeu com o ramo de hortaliças, foi uma novidade para nós”, comenta, acrescentando que continua trabalhando com a família no novo empreendimento.

A produtora rural comenta que o suporte da prefeitura e da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento tem contribuído para o serviço. “A gente está bem contente com o desenvolvimento, o acompanhamento do pessoal da secretaria de Roncador, que também está dando para os produtores”, analisa.

Ela ressalta que um ponto de segurança para a concretização do ‘negócio’ foi que, ao longo do financiamento feito, há a garantia de compra dos pepinos cultivados pela família por, pelo menos, 5 anos. “A parte do custeio também, que é a compra de insumos e mudas, nós hoje já estamos com sete entregas na empresa. Nós praticamente já levantamos o dinheiro para pagamento”, destaca, ao completar que ainda terá entre e 20 entregas a mais ao longo do período da safra.