Diretoria da Coamo visita obras da fábrica de ração da cooperativa

A Coamo lançou em maio do ano passado, o projeto da nova indústria de ração animal. Com a fase de projetos já encerrada, a obra segue na etapa de terraplanagem. Nesta semana, o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, e o presidente Executivo, Airton Galinari. Eles foram recepcionados pelo diretor Industrial, Divaldo Corrêa, e pelo gerente da nova fábrica da Coamo, Valmir Scheneider Guedin.

A fábrica de ração está sendo construída no parque industrial de Campo Mourão, numa área de 10.000 metros quadrados. O prédio terá 35 metros de altura, com capacidade para produzir 200.000 toneladas de ração por ano para bovinos, equinos, peixes, aves, suínos, cães e gatos, operando em três turnos. Atualmente são comercializadas 40.000 toneladas por ano, utilizando fábricas de terceiros.

O investimento será de cerca de R$ 81 milhões, com a geração inicial de 68 empregos diretos e outros 100 indiretos. Em recente entrevista à imprensa, o presidente-executivo da Coamo, Airton Galinari destacou que o projeto da fábrica de ração nasceu para aumentar a renda dos associados com a industrialização do milho, algo inédito nos mais de 50 anos da cooperativa.

A estimativa, destacou ele, é produzir 158 mil toneladas de ração quando a planta de 10 mil metros quadrados atingir a capacidade máxima, prevista para ocorrer em até três anos. Segundo ele, em 2020, a cooperativa produziu mais de 50 milhões de sacas de milho, o segundo principal item (atrás apenas da soja). Galinari disse na ocasião, que a indústria irá permitir a cooperativa agregar valor.

A fabricação de ração em Campo Mourão é apenas parte dos investimentos previstos pela cooperativa. O planejamento prevê ações de R$ 425 milhões, pouco superior aos R$ 414 milhões aplicados pela Coamo no Estado em 2020. A cooperativa fez ainda a expansão do terminal privado no Porto de Paranaguá, com investimento de R$ 200 milhões. O aporte compreende a ampliação da capacidade estática de armazenagem de grãos para 87.100 toneladas e do volume de embarque para 4.000 ton/hora.

Os investimentos contemplam obras civis, máquinas e equipamentos, montagens e instalações. A inauguração deve ocorrer em agosto. Também está no rol de investimentos da Coamo uma indústria para produção de etanol e farelo de milho, além da ampliação da capacidade dos moinhos de trigo da cooperativa.

A Coamo é uma das maiores cooperativas da América Latina, com faturamento de R$ 24,6 bilhões em 2021. É a 23ª maior exportadora do País, com mais de 30 mil associados e 7 mil funcionários. Dos cooperados, cerca de 82% são do Paraná. A Coamo também é a sexta maior empresa da região e também a segunda maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 Maiores do Sul. Em 2021, a Coamo exportou para 23 países, totalizando 3,697 milhões de toneladas de produtos e faturamento de US$ 1,384 bilhão.

Com informações e fotos da Assessoria de Imprensa