Falta de profissionais gera entrave para reativação de leitos em Campo Mourão 

O chefe da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, Eurivelton Wagner Siqueira, informou que a dificuldade de encontrar profissionais médicos, enfermeiros, e auxiliares para formar equipes, está gerando um entrave para reativação de leitos clínicos e de UTI-Covid na Santa Casa de Campo Mourão.  

O hospital, que tinha 15 leitos de UTI está atualmente com 9, ou seja, teve 40% de sua capacidade reduzida com a queda de casos nos últimos meses. Porém a situação voltou a se agravar nas última semanas e a região precisa de mais leitos. Atualmente, a UTI-Covid (SUS), está funcionando com 100% de sua capacidade, assim como os leitos clínicos.

“Desde a semana passada estamos em um trabalho de prospecção. Mas estamos tendo dificuldades com recursos humanos para reativação dos leitos clínicos. Da outra vez, quando anunciamos os seis leitos [de UTI] para Santa Casa, o hospital levou 15 dias para conseguir montar uma equipe de recursos humanos”, falou Siqueira. “Então este é o nosso entrave para expansão de leitos”, emendou, lembrando da reativação de 15 leitos clínicos na Santa Casa de Goioerê, na última sexta-feira (20). 

Siqueira falou que a falta de profissionais está ocorrendo em toda a Macrorregião Noroeste. “Em várias regiões do Estado estamos esbarrando na falta de equipes médicas”, ressaltou. Ele explicou que os leitos foram desativados porque estavam ociosos na época. “Estamos ouvindo muita gente questionando porque foi desativado e agora estamos voltando atrás. Mas cada momento é um momento”, explicou. ‘Estamos em contato com a Santa Casa e o hospital está correndo atrás no sentido de contratação de profissionais”, comentou.

Com a situação do agravamento do quadro de coronavírus na Comcam, ele alertou que cada município adote medidas mais drásticas de restrição de acordo com a sua realidade. “Deve considerar a sua gravidade como números de casos confirmados, casos em monitoramento e suspeitos. E se necessário tomar medidas mais rígidas de prevenção. É uma decisão que cabe a cada um neste momento”, ressaltou.

Siqueira acrescentou que a Regional está acompanhando e orientando os municípios, conversando com os secretários e prospectando mais leitos. “Em nenhum momento deixamos de fazer a nossa parte”, pontuou.