Fiscalização apreende cerca de 100 garrafas de bebidas sem procedência em Campo Mourão

Equipes da Vigilância Sanitária, do Procon e da Polícia Civil estão realizando, nesta quarta-feira (8), uma operação de fiscalização em estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas em Campo Mourão. A ação já resultou na apreensão de cerca 100 garrafas de bebidas destiladas de origem duvidosa, em dois comércios da cidade. Entre os produtos apreendidos, dois têm a venda proibida no Brasil.

De acordo com o diretor do Procon municipal, Edilson Moreira, explicou que, entre as bebidas apreendidas até o momento, a maioria apresenta problemas de documentação, sem nota fiscal que comprove a origem, e não necessariamente passará por análise laboratorial para avaliar o conteúdo. “Caso tenha algum produto que venha a ter a rotulagem ou a tampa comprometida, muitas vezes, que pode ter sido reutilizado o frasco, aí sim será passado por análise”, informou.

Estão atuando na operação de fiscalização em estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas em Campo Mourão equipes da Vigilância Sanitária, do Procon e da Polícia Civil – Foto: João Silvestrin/Tribuna do Interior

Conforme destacou, o objetivo da ação é garantir mais segurança aos consumidores e prevenir riscos à saúde pública. Os levantamentos são feitos no sentido de inspecionar a procedência das bebidas e se os rótulos estão fixados corretamente, por exemplo, o que pode indicar possível adulteração da mercadoria.

Ainda segundo Moreira, a operação será contínua. “Essa vai ser a nossa função daqui para frente, com apoio da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária, fazer essas fiscalizações, esses levantamentos, e, constatando alguma irregularidade, os produtos vão ser apreendidos”, afirmou.

A operação faz parte de uma série de ações reforçadas pela Secretaria Municipal de Saúde, após notificações suspeitas de intoxicação por metanol na região e, especificamente, a confirmação do primeiro caso em Campo Mourão, com base em critérios clínicos, nesta quarta-feira (8). O metanol é uma substância altamente tóxica, utilizada em solventes e combustíveis, que pode causar cegueira, danos neurológicos e até morte quando ingerida.

Diretor do Procon, Edilson Moreira, explicou que as bebidas apreendidas até o momento apresentam problemas de documentação, sem nota fiscal que comprove a origem, e não necessariamente passarão por análise laboratorial para avaliar o conteúdo – Foto: João Silvestrin/Tribuna do Interior

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