Golpistas usam redes sociais para fazer vítimas em Campo Mourão e Goioerê

Golpes aplicados pelas redes sociais continuam fazendo vítimas na região. Um morador de Campo Mourão perdeu R$ 1 mil ao acreditar em um falso anúncio de venda de veículo. Já em Goioerê o conhecido “golpe da donzela” fez um homem depositar R$ 500,00 para o estelionatário.

Em Campo Mourão a vítima depositou R$ 1 mil para um suposto vendedor de um carro anunciado em uma página de compra e venda no Facebook. O valor adiantado teria sido exigido para que o suposto dono segurasse o veículo. O fato foi registrado pela Polícia Militar por volta das 10h30 desta quinta-feira (28), no Jardim Cidade Nova. 

O homem disse ficou interessado em um veículo VW Gol anunciado por R$ 10 mil e entrou em contato com o suposto proprietário, que se identificou como vendedor de carros de uma loja na cidade de Umuarama. Após confirmar alguns dados, a vítima fez o depósito, no entanto não conseguiu falar mais com o rapaz. O anúncio também já não estava mais disponível.

 A Polícia Militar orienta para que as pessoas não depositem valores adiantados em negociações deste tipo, pois o anonimato na internet facilita muito a aplicação de golpes em negociações, principalmente de veículos. Envolver o nome de profissionais ou empresas que de fato existem é um dos pontos que chama a atenção do possível comprador e gera uma falsa sensação de que o negócio é seguro. 

Já o golpe da donzela que tem feito várias vítimas em Goioerê nesta semana ganhou uma nova modalidade de extorsão: a do telefone celular quebrado. Pelo menos três goioerenses relataram que foram vítimas do golpe neste mês de janeiro. Um deles depositou R$ 500,00.

O “golpe da donzela” começa com um pedido de amizade no Facebook de uma suposta jovem, que pede o número do telefone para trocar mensagens. Quando a conversa evolui para troca de fotos íntimas (o que na maioria das vezes acontece), um homem que se identifica como pai da menina entra em contato e diz que descobriu a troca de nudes.

O suposto pai, então, pede uma quantia em dinheiro (nos casos de Goioerê foram de R$ 1.500 e R$ 2 mil) para consertar o aparelho de telefone que a filha jogou no chão para que ele não visse a conversa. Caso o dinheiro não seja depositado, ele ameaça fazer BO na polícia, já que a filha “é menor de idade”.

Outro diferencial deste golpe é que ele está sendo aplicado em pessoas mais jovens, ao contrário do golpe da donzela tradicional em que a troca de nudes eram com pessoas com mais idade, de preferência casados.