Servidores do Detran farão manifesto em apoio a professores

Servidores da 8ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Campo Mourão farão um manifesto na tarde de segunda-feira (15) em apoio aos professores da rede estadual de ensino público, que paralisaram as atividades desde o dia 25 de junho. O protesto, que será uma paralização de uma hora, ocorrerá das 12 às 13 horas.

O manifesto foi convocado pelo sindicato da categoria, o Sindetran, que encaminhou uma nota à imprensa no fim da tarde de quinta-feira (11), informando o protesto. O sindicato quer chamar a atenção para a necessidade de contratação de funcionários. Em Campo Mourão, participarão do movimento, servidores do Cense, policiais militares aposentados, entre outros funcionários de outras categorias.

De acordo com o Sindetran a paralização será realizada simultaneamente em todas as Ciretrans do Estado. Informamos que o motivo para as manifestações é a luta para que o Governo do Estado do Paraná aplique a reposição da inflação nos vencimentos dos servidores congelados há quatro anos. O Sindetran chama também atenção para o baixo efetivo nos quadros do Detran-PR, o que acaba prejudicando o atendimento ao cidadão, informou o sindicato na nota encaminhada à imprensa.

Ainda de acordo com o Sindetran, as manifestações seguirão até que governo e servidores cheguem a um acordo sobre da data-base do funcionalismo público estadual.

Motivo da greve

Os servidores públicos municipais reivindicam ao Governo do Estado a reposição salarial de 4,94% relativo à inflação dos últimos doze meses. A data-base do reajuste anual dos servidores venceu em maio. Os funcionários do Executivo alegam que estão com os salários congelados desde 2016 e acumulam perdas de 17%.

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) propôs no último dia 3, um reajuste geral salarial de 5,09% aos servidores, parcelado em quatro anos. Segundo o governo, o impacto total do reajuste será de R$ 2,1 bilhões no orçamento do estado até 2022.

Pela proposta seria concedido reajuste de 0,5% em outubro deste ano, 1,5% a partir de março de 2020, 1,5% a partir de janeiro de 2021 e 1,5% a partir de janeiro de 2022. No caso dos índices de 2021 e 2022, o reajuste está atrelado a um crescimento da receita corrente líquida do estado. Os servidores não aceitaram a proposta.