UTFPR pede ajuda para continuar confecção de protetores faciais

Professores do câmpus da UTFPR de Campo Mourão estão produzindo protetores faciais para serem usados como EPI para profissionais da saúde do município que atuam no tratamento contra a COVID-19. Os objetos são uma espécie de viseira produzidos com o uso de impressoras 3D que a universidade dispõe.

Para bancar o custo da produção, porém, eles pedem a colaboração em dinheiro para comprar materiais e montar os protetores, que são confeccionados pelo professor Paulo Henrique Sabo e equipe. O projeto já tem a parceria de algumas empresas.

Segundo o professor Sabo, no total já foram produzidas quase 200 viseiras, a maior parte já entregues na Santa Casa e Secretaria Municipal de Saúde. Nesta sexta-feira (03), serão entregues ao Hemonúcleo, Laboratório Exame (que coleta o sangue para teste de Covid), SAMU de Barbosa Ferraz, UPA de Assis Chateaubriand e Laboratório de Araruna.

Além de Sabo, estão envolvidos no projeto os professores Lucio Valentin, Luiz Arthur e Cesar Deimling. “Conseguimos agora uma parceria com o Senai para um novo sistema de confecção mais ágil e com isso queremos produzir mais 1.000 máscaras”, explica o professor.

Quem puder e quiser colaborar basta depositar qualquer valor na conta da Caixa Econômica Federal (Agência: 0386 – Conta Corrente: 25170-2. Operação 001 – Rafael Fernando Pequito Lima). Mais informações: (44) 99978-9038 com Alex.

Doações de servidores

Servidores do campus da UTFPR também participam de ações para ajudar no combate à pandemia. Uma delas foi a produção de 55 litros de álcool 70 INPM, doados para a Prefeitura de Campo Mourão. O professor Odinei Hess Gonçalves, um dos envolvidos, disse que a iniciativa partiu dos professores do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos, mestrado multicâmpus do Departamento de Alimentos (DALIM). 

“O etanol puro é utilizado em várias das pesquisas dos nossos alunos. Então, levantamos a quantidade que poderia ser doada e produzimos álcool 70 INPM, que tem propriedades antissépticas. Existe uma grande demanda por parte das instituições de saúde por esse material para higienização de superfícies e utensílios”, informou o prof. Odinei.

Também o Departamento Acadêmico de Biodiversidade e Conservação da Natureza – DABIC – doou 27 caixas de luvas e o Departamento de Alimentos, através do projeto de extensão Comendo Bem, doou máscaras e luvas. Outras ações de extensão estão em planejamento no Câmpus e em breve serão executadas.