Eleições, novas regras e velhas refregas

Enquanto ganhar uma eleição for considerado vitória, o mandato

será considerado troféu e não expediente.

Jean Carlos Sestrem

Não é só o quadro dos candidatos a prefeito e vereador a expectativa quanto as eleições. O pleito municipal terá novas regras, a legislação em vigor, aprovada no ano anterior, tem quatro significativas alterações: a que proíbe doações de empresas privadas (restrição imposta pelo Supremo Tribunal Federal – STF); o menor período de campanha, 90 para 45 dias; a redução do tempo do horário eleitoral na televisão e rádio, 45 dias para 35; e o limite de gasto para candidatos.

A democracia é a liberdade de escolha, e para o direito de votar a lei eleitoral preconiza a  igualdade de condições entre todos os candidatos. Mais do que a formalidade é imprescindível  que a Justiça Eleitoral exerça o papel bem maior do que organizar o pleito, garanta a transparência de todo o processo, e que o Ministério Público atue legitimamente como fiscal. E à sociedade, a partir de cada eleitor, o papel da cidadania deve ser bem mais do que nas urnas escolher conscientemente sem aceitar qualquer tipo de favor, não barganhar porque qualquer vantagem continua sendo crime passível de multa e prisão.

Não basta a lei se todos os eleitores não se dispuserem romper o círculo vicioso infelizmente tão caracteristicamente comum político-eleitoralmente nas últimas décadas, sem se sujeitarem ao poderio econômico da compra de votos. O candidato compra o voto porque encontra quem o venda. Os escândalos da Lava a Jato prosseguem, trazem à tona o dinheiro desviado para campanhas eleitorais e enriquecer desonestamente lacaios do poder público e do empresarial privado.

Semana que vem, dia cinco de agosto encerra o prazo para que os partidos e coligações indiquem os candidatos. O 15 de agosto é limite para registrar candidaturas. Já no dia seguinte (16) terá início a campanha, a ser concluída em 30 de setembro. As eleições municipais acontecerão no dia dois de outubro (primeiro turno).

Fases de Fazer Frases

Será que, em política, quem não tem lado fica de lado? De lá do político?

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)

Os 28 anos desta Coluna motivaram lembranças de três ex-alunos. Rafael Henrique Proença: Professor, se hoje eu tenho prazer em ler, me manter informado é porque as suas aulas me ensinaram e me motivam até hoje. Eu leio suas colunas. Lembro quando ditou um texto para todos na sala copiarem, com um detalhe, foi tudo da sua cabeça, sem olhar para qualquer papel, anotação. Parabéns!. Outro ex-aluno do Ensino Médio que cursa Pedagogia na Fecilcam é André Luiz Alves: Acompanho sua coluna, sabe da admiração que tenho por vossa pessoa, das aulas de Sociologia. Caio Frodo enviou cumprimentos, também lembrando o tempo que foi aluno, são lições que aprendi, de um olhar mais crítico sobre fatos antes não percebidos com consciência.      

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

Além dos mencionados no domingo passado, outros escritores e poetas da Academia Mourãoense de Letras mandaram cumprimentos. João Maria Lara: a sua conversa simples com o leitor com certeza agrada, se não a todos, a maioria, parabéns!. Da Márcia Linhares: Parabéns. E que Deus continue a abençoá-lo. Outra acadêmica, Cristina Gláucia S. Mota: Parabéns!, dizeres também do Milton Rozeira (revista Urbe). E da Márcia Cristina: Parabéns pela sua contribuição em todos esses anos e sua dedicação para que a Coluna seja sempre tão apreciável como é. Que você continue firme e sábio em suas palavras. Da professora Cida Freitas: 28 anos! Quantos textos! Quantas palavas! Quantas letras! E saber que estavam todos dentro de você! Escrever nos faz mais leves porque tiramos o peso das palavras que pesam em nós. Abraço e votos de mais 28 anos!

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)

Da família agradeço as irmãs Rosira Brisola Maciel, Edni Belmira B. Maciel com Parabéns afetuosos e de outra irmã que assina com meu cunhado Cardini, a Maria do Desterro: Caro mano, parabéns. Quanto ao título da Coluna, tem nome é referência a engrandecer também pelos conteúdos que, sempre oportunos, nos enriquecem de variados modos. Abraços carinhosos de todos nós.

Reminiscências em Preto e Branco

A tia tira a tiara e atira no tirano que é tira. Ele se retira sem atirar na tia sem tira.