Os leitores são (de) marcar – final

A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto

Francis Bacon

Escrever começa pela preparação do solo, a estrutura que servirá de base para o texto.

A escolha das palavras são apanhadas na sementeira, as mais viçosas terão raízes.

Antes ou depois, a inspiração não ocorre ao acaso nem ocaso. Provém da leitura.

Ler é ir além do literal. Ler é observar as pessoas, o que dizem e fazem.

O que sentimos resultará no texto produzido, sem abrir mão da razão.

Sem vaidade e distante da presunção, quem escreve deseja ser lido. É à espera do leitor.

Ser lido virá em primeiro plano. Compreensão, discórdia nada deve temer quem escreve.

A divergência independentemente do conteúdo é preferível à indiferença.

Nunca é muito enaltecer quem lê a mensagem e por meio dela fixa a interação. O leitor não carece de dialogar diretamente com o escritor, e sim por intermédio do texto interpretado pelo leitor.

Sem dúvidas, ou com todas elas, nos tornamos diferentes e melhores quando lemos. 

Fases de Fazer Frases (I)

Matizes, matrizes, matronas meretrizes matreiras. 

Fases de Fazer Frases (II)

Pior não é esperar o melhor. É o pior sem esperar.

Fases de Fazer Frases (III)

Perder a esperança e não mais procurá-la é matar antes que ela tenha nascido.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)

Elas são mulheres com a alma impregnada de educação e cultura, que transmitem a todo aquele que almeja aprender e também a produzir bons textos. Todas integram a nossa Academia Mourãoense de Letras: Dalva Helena Medeiros, Dirce Bortotti, Cida Freitas e Cristina Gláucia  Mota. E especialmente comigo são sempre gentis ao lerem e se manifestar sobre o conteúdo desta Coluna. O crivo delas permite que eu cometa menos erros e tenha ao mesmo tempo base inspiradora para o escrever.

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

Pessoas com poucas posses, humildes e com bonitas histórias de vida, quando morrem recebem do senhor um texto para homenageá-las. Gente do povo, mourãoenses como nós. São os textos que eu mais me emociono, como o senhor encontra as belas palavras, que também confortam pessoas. Lembro que como vereador de Campo Mourão muitas ruas tiveram nomes proposto pelo senhor, de gente também importante mas, se não lembrada, lembrada muito pouco. Só dou um exemplo, o radialista Adinor Cordeiro, que já foi colunista deste jornal. Obrigado, obrigado mesmo! Palavras do Antônio Oliveira Silva.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)

Sobre a perda do Nego Adão, citei Isolino Sartor, então proprietário de uma distribuidora de bebidas. A neta dele, empresária Rosana Pescador afirmou ter ficado emocionada, Isolino é meu avó, uma pessoa que amava tanto, sinto saudades dele. Obrigado por lembrar deles.. Também por causa da citada homenagem e ser muito ligado a família dele, o professor Odenir Colchon lamentou a morte do grande amigo, figura alegre e trabalhadora. 

Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)

Pedagogas do do Colégio Estadual Campo Mourão, agradeço a lida dos textos publicados aqui, pela Sheila Balabuch e Erenice Macedo. Grato também aos Ivan Sérgio Bonfim, Antônio Teixeira Júnior e Nadir Antônio Guimarães.    

Reminiscências em Preto e Branco (I)

Marca barbante foi a expressão do mourãoense e leitor desta Coluna Fraterno Maria Nunes, em uma das críticas que faz em suas chispas. Se o Fraterno já é antigo, marca barbante é muito mais! Se referia a cerveja amarrada com barbante, sinônimo de marca vagabunda. Daí para fazer a comparação quanto ao que não vale nada ou bem pouco, foi fácil. 

Reminiscências em Preto e Branco (II)

Nós é que escolhemos as palavras. Quem nada sabe dizer não tem nem uma delas. 

Reminiscências em Preto e Branco (III)

Dor de barriga não deve ser dito. Desarranjo intestinal é chique. O efeito é o mesmo.