Palavras e sentidos

“A suspensão, remoção ou cessão de um grave mal são reputados
pelo paciente como um grande bem:
deixar de sofrer é também gozar”.
Marquês de Maricá

Não apenas as desconhecidas, as demais também, palavras são minhas paixões. Foi assim ao ler o Jornal Diário dos Campos de Ponta Grossa, página virtual, a expressão notícias recentes, enquanto que a maioria dos meios de comunicação utiliza as últimas notícias. Ambas as expressões estão corretas.

A palavra recente é mais precisa, é acontecimento de há pouco ou ainda em curso. Já últimas, significado também equivalente a recente. Porém, últimas pode se entender como fim, subentendo que não haverá outras, no caso de notícias.

Outra palavra que eu não tinha menor ideia até consultar o dicionário, e que notei em mais de uma vez nas entrevistas concedidas pelos bombeiros, relacionada sobretudo a acidentes de trânsito. Cinemática é parte da mecânica que estuda o movimento dos corpos, feitas a abstração de forças que o produzem. Um exemplo é determinar a velocidade de um veículo e dos corpos em movimento no momento de um acidente, assim como as circunstâncias que precederam.

Para rememorar, preservar a cena de um acidente é de fundamental importância, daí que a aglomeração humana só atrapalha a ação dos profissionais indispensáveis diante do ocorrido, a cinemática.

Fases de Fazer Frases (I)
Por vezes um lápis fica desapontado.

Fases de Fazer Frases (II)
Só um elo não faz corrente.

Fases de Fazer Frases (III)
O que morre primeiro: a galinha ou o ovo? Depende da fome.

Fases de Fazer Frases (IV)
Tudo que estiver em curso estará concurso?

Fases de Fazer Frases (V)
Palavras não ferem. Feridas estão na boca.

Fases de Fazer Frases (VI)
Palavras interverem e tanto ferem quanto não.

Fases de Fazer Frases (VII)
Homem quando definido por ele mesmo, não é o mesmo.

Fases de fazer Frases (VIII)
Ha vida no sertão, ser tão vivo.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Bom seria a cena de um filme, aliás várias histórias têm este tipo de acontecimento, o motorista atropelou, não prestou socorro e fugiu. Mas – ainda bem – uma das placas do carro ficou na cena do crime. O fato ocorreu recentemente em Campo Mourão.

É comum e sobretudo não deveria ser qualificado como normal, motorista atropelar, largar a vítima e fugir. Até quando?

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
“Na briga entre elefantes quem perde é a grama”, ditado que sempre aparece escrito aqui, sobretudo em relação a eleições. No último dia 12 Lula (PT) e Marina Silva (Rede) publicamente confirmaram que estarão juntos, ela como candidata a deputada federal, agora concorrendo por São Paulo, e não mais pelo Acre.

Tudo normal legalmente. Estranhamente absurdo é que, nas eleições presidenciais, de 2010, quando Marina crescia na intenção de votos e Dilma se sentia ameaçada na disputa.

Então o PT jogou pesado e de modo sub-reptício, com críticas abertas inclusive no horário eleitoral.

Marina agora quer alçar voo com menos risco. Por enquanto parece lamber o chicote dos mesmos que foram impetuosos para com ela na referida eleição.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
Parte da militância petista ainda tenta digerir, melhor, engolir tudo, com pena e bico, o tucano na chapa de Lula: Geraldo Alckmim. Mas o sistema digestório chamado fome de poder deve dar jeito em tudo, até o que virá depois da digestão.

Farpas e Ferpas (I)
Quem não vê graça em nada fica cada vez mais triste.

Farpas e Ferpas (II)
O igual necessariamente não é idêntico, menos ainda semelhante.

Farpas e Ferpas (III)
Na política tudo é válido, inclusive não ter valor algum.

Reminiscências em Preto e Branco (I)
Fonte de informação que abre a Coluna hoje, o Jornal Diário dos Campos, de Ponta Grossa é centenário, sendo um dos jornais mais antigos paranaenses. Para ser preciso, tem 115 anos de fundação.

Reminiscências em Preto e Branco (II)
Já que o assunto é Ponta Grossa, o município aniversariou no dia 15, são 199 anos de muita e rica história.

Como Campo Mourão tem muitos ponta-grossenses, as congratulações da Coluna são mais do que especiais, eles merecem.

Reminiscências em Preto e Branco (II)
O passado anda tão presente que já não condena mais?

Reminiscências em Preto e Branco (III)
Cada um tem histórias: a que conta; a que é; a que esconde e a contada pelos outros.

José Eugênio Maciel | [email protected]