Professora é presa em operação policial com CNH suspensa e por desacato; veja o vídeo
Uma engenheira química de 47 anos de idade, que também é professora, foi presa na noite dessa quarta-feira (21) por uma equipe da Polícia Civil durante uma operação policial na área central de Campo Mourão. Sua identidade não foi divulgada pela polícia. De acordo com a Polícia Civil, ela conduzia seu veículo, um Nissan Kicks, em zigue-zague na via pública e com os faróis apagados. Além disso, teria desacatado a equipe no momento da abordagem.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento exato da abordagem à acusada (veja abaixo). Conforme informou a Polícia Civil, equipes da 16ª Subdivisão Policial (SDP) realizavam uma operação noturna de saturação, visando coibir crimes contra a vida e patrimoniais. Foram abordadas diversas pessoas e veículos em vários pontos da cidade durante a ação.
No decorrer do patrulhamento pela área central, uma das equipes visualizou um Nissan Kicks trafegando em alta velocidade, com luzes apagadas, fazendo manobra em zigue-zague. Imediatamente, os policiais iniciaram acompanhamento tático por alguns quarteirões, até que, no cruzamento da Rua Araruna com a Avenida José Custódio de Oliveira, o veículo foi alcançado e abordado.
Solicitados os documentos da condutora, os policiais constataram que ela estava com a CNH suspensa. Ainda conforme os agentes, apresentava odor etílico. Diante dos fatos, ela recebeu voz de prisão, mas se recusou a acompanhar os policiais, sendo necessário o uso de algemas.
Após isso, passou a ofender os agentes com palavrões de baixo calão. Segundo a polícia, a professora teria afirmado que teria contatos com pessoas de ‘grande influência’ na cidade e ‘ferraria’ com a vida dos agentes. Ela teria dito ainda que sua prisão ‘não ficaria barata’. A mulher se recusou a fazer o teste de etilômetro.
Já na delegacia, durante depoimento, a professora acusou os policiais de fraude processual, afirmando que a narrativa no boletim de ocorrência seria ‘mentirosa’. Segundo ela, conforme a polícia, os agentes teriam mentido sobre a forma a qual ela foi abordada. A mulher teria informado que estaria com seu veículo parado, quando os policiais chegaram com a viatura e fizeram sua prisão. Porém, imagens de câmeras de segurança apontam o contrário da versão da acusada.
Ela foi autuada pela polícia pelos crimes de embriaguez, direção perigosa e desacato.