Casos de H1N1 sobem para 15 na Comcam, aponta boletim

Os casos de Gripe A (H1N1) não param de aumentar com as temperaturas mais baixas em Campo Mourão e região. De acordo com novo boletim informativo divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, a Comcam registrou do início do ano até agora 15 casos da doença. Na última semana eram 11 as confirmações.

As cidades com casos são Campina da Lagoa (1); Campo Mourão (8); Goioerê (1); Iretama (1); Juranda (1); Mamborê (1); Moreira Sales (1); e Ubiratã (1). Além de Gripe A, Campo Mourão tem ainda mais 9 casos de Gripe B. A campanha de imunização contra Influenza na região neste ano atingiu 93,35% do público alvo. A meta era vacinar 111.723 pessoas, mas foram imunizadas 104.297. No Paraná a cobertura atingida foi de 82,24% do público alvo.

Até o momento, são 3 mortes em decorrência da doença nas cidades de Juranda, Campina da Lagoa e Moreira Sales. O alerta da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão é para que as pessoas mantenham os cuidados de prevenção e evitem locais fechados.

O Paraná apresenta 488 casos confirmados da doença. São 40 casos a mais em uma semana. O boletim anterior apresentava 448 confirmações. O vírus que registra maior circulação é o H1N1, presente em 421 casos de Influenza – 86,3%. Aumentaram também os óbitos no Estado: eram 87 e agora são 90 mortes por causa da gripe e agravamentos da doença.

Os óbitos por Influenza atingem principalmente os idosos, que representam 55%. Pessoas entre 50 a 59 anos representam com 18,9% dos casos. 92,2% dos óbitos por Influenza apresentam fatores de risco. Os principais são fragilidades apresentadas na terceira idade, doenças cardiovasculares crônicas e doenças que afetam os pulmões.

A transmissão do vírus Influenza, causador da gripe, acontece durante todo o ano, mas no inverno existe a tendência do aumento em função de as pessoas permanecerem por mais tempo em locais fechados e com pouca ventilação. Isso facilita a contaminação, já que a gripe é transmitida de pessoa para pessoa, principalmente pela tosse, espirro ou pelo contato com secreções respiratórias ou objetos contaminados. O clima seco predominante no período e as baixas temperaturas também propiciam maior sobrevida do vírus.

Prevenção

A vacinação anual contra Influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus Influenza reduzindo o agravamento da doença.

É recomendada vacinação anual contra Influenza para os grupos-alvos definidos pelo Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido a vacina na temporada anterior, pois se observa queda progressiva na quantidade de anticorpos protetores.

A orientação é que o paciente busque atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis com a doença, como aparecimento súbito de calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia, tosse seca, diarreia, vômito, fadiga, rouquidão e hiperemia conjuntival.

Outras dicas de prevenção

* Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No

caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel a 70°;

* Cobrir nariz e boca com dobra do braço quando espirrar ou tossir;

* Evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca;

* Higienizar as mãos com após tossir ou espirrar;

* Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

* Manter os ambientes bem ventilados;

* Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de Influenza;

* Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);

* Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;

* Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.