Homem consome R$ 367 em comida e bebida, deixa local sem pagar e acaba preso em CM

Um homem, além de ‘folgado’, no mínimo ‘cara de pau’, acabou preso na noite dessa quinta-feira (13), na área central de Campo Mourão, após consumir R$ 367,00 em comidas e bebidas e deixar o estabelecimento sem pagar. Ainda acusou um garçom do local de tê-lo ajudado. Em troca teria dado ao funcionário uma pulseira de prata de bali.

A Polícia Militar (PM) recebeu a denúncia via 190. No estabelecimento foi informada pelo proprietário sobre as características do homem. Em seguida passou a fazer rondas pela cidade. O ‘folgado’ foi encontrado a algumas quadras do estabelecimento que aplicou o calote.

Ao ser abordado pelos policiais, disse que é usuário de cocaína e teria agido sob efeito da droga. Ele informou que reside em Engenheiro Beltrão e que está em Campo Mourão desde quarta-feira (12).

O rapaz foi encaminhado ao Batalhão da PM para as medidas cabíveis. No local, ele passou a relatar que teriam outras pessoas, funcionários do estabelecimento, envolvidos com ele no caso.

Informou que teria dando uma pulseira de prata de bali a um garçom em troca de servir o rodízio a ele sem acrescentar na comanda. Relatou, inclusive, o número do cartão de sua comanda. Disse ainda que em um momento, outro rapaz ‘gordinho’, trajando boné, teria vindo à sua mesa e questionado quanto ele queria na pulseira. O mesmo ofereceu o acessório por R$ 150,00. Porém o rapaz não quis fazer a suposta compra.

O acusado informou também que após comer e beber à vontade, foi até o caixa e disse que iria até o carro buscar dinheiro. Porém deu no pé sem pagar pelos produtos consumidos. O rapaz apresentou versões bastantes controvérsias dos fatos.

Após a versão do acusado, a PM retornou ao estabelecimento. Questionados os responsáveis e funcionários do local sobre a versão apresentada pelo acusado, um dos funcionários disse que o autor teria pego uma de suas pulseiras e colocado em seu braço presente. Ele, inclusive, teria comentado com outros colegas de trabalho não ter entendido a atitude do rapaz preso.

Diante da segunda situação, o funcionário apontado com suposto cúmplice pelo caloteiro foi encaminhado juntamente com o mesmo à delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.