Prédio da Câmara de Campo Mourão tem cisterna de 20 mil litros nunca utilizada

O prédio da Câmara de Vereadores de Campo Mourão, inaugurado em 2012, conta com uma cisterna com capacidade para 20 mil litros de água. A proposta do projeto era aproveitar a água da chuva justamente para reduzir o consumo de água potável e consequentemente os gastos públicos. O problema é que a cisterna nunca funcionou para essa finalidade porque o sistema de bombas apresentou problemas, nunca solucionados. E toda a água armazenada tem que ser jogada fora.

Fazer com que a cisterna cumpra sua finalidade faz parte do projeto de reforma do prédio, que deve começar no próximo mês. É que além da cisterna não funcionar, o prédio apresenta uma série de problemas, principalmente de goteiras, infiltrações que já comprometem até as marquises. A empresa que construiu o prédio foi acionada judicialmente desde a inauguração, mas o processo vem se arrastando.

“A construtora foi notificada pelos presidentes anteriores para que realizasse os consertos. Porém, somente agora a justiça concedeu o direito para que o Poder Legislativo possa fazer as reformas necessárias no prédio”, explicou o presidente Jadir Soares (Pepita). O investimento na reforma será de R$ 284.354,53, com prazo de execução de 120 dias. A empresa que apresentar o menor preço fará a obra.

Sobre a cisterna, o presidente destaca a importância do funcionamento adequado para o aproveitamento da água para descarga em banheiros e limpeza. Já o sistema de calhas, segundo ele, é ineficiente para suportar a vazão da agua pluvial. “Em dias de temporais, o prédio fica alagado. Nos gabinetes, os forros estão se deteriorando por causa da água da chuva que entra pelo telhado”, comentou.

Por conta da quantidade de goteiras em dias de chuvas fortes, é necessário até colocar lona para proteger computadores e evitar ainda mais danos aos cofres públicos. “As marquises têm rachaduras e em alguns pontos, a massa descolou e caiu, colocando em risco as pessoas que utilizam as calçadas próximas ao prédio”, observa.