Operação do Gaeco prende homem em Campo Mourão acusado de associação ao tráfico

Uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Estado de Minas Gerais, em conjunto com a Polícia Civil do Paraná e Polícia Federal (PF), terminou com a prisão de um homem de 34 anos de idade, nesta quarta-feira (10), em Campo Mourão, no âmbito da Operação Cascavel.

A ação foi deflagrada com objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. O grupo tem atuação em Belo Horizonte e na região metropolitana, além de cidades do interior de Minas Gerais com braço no Paraná. Ação foi resultado de investigações após a apreensão de mais de 300 quilos de maconha realizada pelo Gaeco de Minas Gerais em 2022.

A operação cumpriu 16 ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 5ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro da Comarca de Belo Horizonte, sendo 7 mandados de prisão temporária, 7 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de sequestro de veículos.

No Paraná, os mandados foram cumpridos nos municípios de Maringá, Cascavel, Campo Mourão, Marialva e Cianorte. A Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 1 milhão em bens e valores dos investigados.

Em Campo Mourão, o preso foi detido por policiais civis do município e de Maringá na área central da cidade, sendo encaminhado à carceragem da 16ª Subdivisão Policial. Ele foi preso temporariamente por 30 dias. É acusado de associação ao tráfico de drogas.

Investigações

De acordo com o Gaeco, investigações contaram com informações de inteligência obtidas pelo núcleo da Polícia Rodoviária Federal, apontando que a organização criminosa foi responsável pela remessa de milhares de quilos de maconha e cocaína para o estado de Minas Gerais.

O bando criminoso utilizava rota que dificultava a fiscalização policial. Realizava também o transporte das substâncias entorpecentes em carros de luxo e adulterados (clones), que vinham escoltados para dificultar a ação das forças de segurança pública.

O líder da organização criminosa, que possui histórico criminal de tráfico de drogas, contava com apoio de sua esposa e de grandes fornecedores de drogas, sediados em cidades da região de fronteira do Brasil e Paraguai, para realizar o tráfico em larga escala.

A operação envolveu 9 investigadores e dois técnicos da Polícia Civil de Minas Gerais, além de 16 policiais rodoviários federais e 20 integrantes da Polícia Civil do Paraná.