Polícia já tem pista de autor de homicídio contra traficante

A Polícia Civil já tem pistas e até o nome do possível assassino de Juliano de Souza Ferreira Rezende, de 34 anos, vulgo “Baratão”, encontrado morto por vários golpes de faca na manhã de sábado (03), em Campo Mourão.  O crime ocorreu na casa da vítima, um ponto de venda de drogas na Rua Manoel Silvério Pereira, no Jardim Bandeirantes. A vítima tem uma vasta ficha criminal.

Segundo o delegado chefe da 16ª Subdivisão Policial, Nilson Rodrigues da Silva, o provável autor também ficou ferido e teria procurado atendimento médico em outra cidade. “Temos boas informações sobre a autoria e acredito que estamos prestes a elucidar mais esse caso”, disse o delegado.

A Polícia Militar informou que o corpo foi encontrado por um suposto usuário, de 32 anos, que teria ido ao local comprar drogas. Ele que teria informado os vizinhos sobre o corpo, que estava sobre uma cama e a PM foi acionada. “Esse indivíduo que encontrou o corpo portava 35 pedras de crack. Então pode ser enquadrado também por tráfico”, observa o delegado.

Vizinhos relataram que durante a madrugada havia muita algazarra na residência da vítima, com várias pessoas bebendo e consumindo drogas. Além da droga, os policiais encontraram ainda R$ 11 mil em dinheiro escondidos em uma caixa de telefone celular. Tudo está em poder da Polícia Civil. 

Esse foi o 7º homicídio registrado este ano em Campo Mourão. A Polícia Civil, porém, contabiliza apenas cinco. É que o inquérito sobre o duplo homicídio registrado no dia 4 de fevereiro, quando foi morto o casal Jonathan Borsuk e Jenyffer de Almeida, tramita na delegacia de Peabiru. 

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Homicídios em 2021

1º e 2º – 4 de fevereiro (BR 158 – entrada da cidade) –  Jonathan Uchoa Borsuk, de 29 anos e a esposa dele, Jenyffer Carolina dos Santos de Almeida, de 23 anos. O casal foi perseguido por um carro pela  rodovia quando vinha de moto de Peabiru para Campo Mourão. Na entrada da cidade, foram alvejados por tiros. O homem morreu no local e a mulher ao dar entrada no hospital. 

3º – 11 de fevereiro (Conjunto Fortunato Perdoncini) –  Alifer Alexandro Bonfim, 21 anos, vulgo “Coala”. Morto por vários disparos de pistola 9 milímetros próximo ao complexo esportivo do bairro. A vítima era bastante conhecida no meio policial e jogava bola quando uma dupla chegou em uma motocicleta e atirou. 

4º – 14 de fevereiro (Lar Paraná) – José Roberto dos Santos, 50 anos, morto a golpes de faca pelo genro, na casa onde morava. A Polícia foi comunicada pela esposa dele, que disse ter encontrado o marido morto ao chegar em casa. 

5º – 12 de março (Jardim Santa Cruz) – Silvano de Lara, 37 anos, assassinado a tiros na casa dele. Uma dupla em uma moto Biz chamou a vítima que fazia um churrasco e quando ele saiu foi alvejado por vários tiros na cabeça e nas costas. Silvano tinha várias passagens pela polícia, inclusive por roubo de gado.

6º – 20 de março (Conj. Fortunato Perdoncini) – Rosicleia Marafigo de Lourena, de 37 anos, morta com um tiro na cabeça. O crime foi cometido por um vizinho dela,  após um desentendimento por perturbação do sossego. No dia do crime o autor fugiu, mas depois se apresentou à  Polícia, confessou e responde em liberdade.